18 de dezembro, de 2020 | 09:19

Mercado ecológico e Santista nacional

Wagner Penna e as últimas novidades que acontecem do mundo fashion

MERCADO ECO
Um dos painéis mais interessantes do evento Brasil Eco Fashion, mostra virtual de moda sustentável, foi o que debateu a visibilidade dos canais indicativos da transparência na produção de moda.

Divulgação
Marca Santista volta a ser de propriedade de capital nacionalMarca Santista volta a ser de propriedade de capital nacional
O evento desenvolveu um aplicativo com a plataforma Mercado Eco, que disponibiliza tecnologias adequadas ao acompanhamento e rastreamento das atividades. Assim, fica garantido o cumprimento das regras essenciais ao comércio fashion lincado à produção limpa, comércio justo e muito mais.

Além da visualização dos produtos de cerca de 60 marcas participantes, a plataforma Mercado Eco oferece a possibilidade das marcas descreverem processos, identificando origem, fornecedores, custos, etapas de produção e diferenciais de cada peça.

O sistema pode ser facilmente acessado pelo smartphone ou pelo site BrasilEcoFashion.com.br e também possibilita que empresas participantes gerem um ‘QR code’ com criptografia em ‘blockchain’ de cada produto. Vale a pena conferir.

VAIVÉM
* O estilista Eduardo Amarante lançou sua própria grife, a Amarante, e com sucesso garantido. Além do seu talento para criar e sua sintonia com as mudanças da moda, sua marca já começou fazendo parte do grupo catarinense La Moda, isto é, com uma infraestrutura de comercialização invejável.

Divulgação
Look da marca Manui Brasil, mostrada na Brasil Eco FashionLook da marca Manui Brasil, mostrada na Brasil Eco Fashion
Para o grande publico, a novidade acontecerá no início do ano, com direito a desfile - presencial e virtual - e muito mais. Só para lembrar: durante anos Amarante foi estilista da marca de sucesso Skazi. ***

* Novidade das grandes no mercado têxtil nacional: um grupo de 21 investidores se reuniu e comprou a Santista, que há alguns anos era a maior fabricante de índigo do país.

A marca pertenceu ao grupo Alpargatas (com percentual argentino), depois foi vendida aos mexicanos e, agora, retorna ao capital verde-amarelo. Pelo visto, o ano de 2021 será quente na moda brasileira. ***

PONTO FINAL - Ela já foi carro-chefe da moda mineira, mas a moda-festa definitivamente deixou sua liderança para outros segmentos. Além da reacomodação cíclica do próprio mercado, contou a onda da pandemia que baixou a bola da consumidora para comemorações festivas.

Agora, o estilo mais despojado é que conta e as marcas mineiras já entraram na onda. Os lançamentos do inverno 2021, que serão iniciados em janeiro, certamente apontarão para esse novo caminho. A conferir!
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Envie seu Comentário