03 de dezembro, de 2020 | 16:18

Secretário de Estado de Saúde defende aumento de medidas de distanciamento social

O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, falou à imprensa nesta quinta-feira (3) e fez alerta sobre a necessidade de maior engajamento no enfrentamento à pandemia da covid-19. O boletim epidemiológico divulgado durante a manhã apontou a confirmação de 4.635 novos casos em 24 horas, em Minas, totalizando 428.790. O número de mortes ultrapassou a marca de 10 mil. O número de casos segue tendência de alta em Minas Gerais, situação que colocou a pasta em alerta.

Carlos Eduardo explicou que o RT, índice que mede a transmissão da covid, tem variado no estado de 1 a 1.1, quando o ideal seria estar abaixo de 1. Porém, a taxa não indica o descontrole, mas está na faixa de alerta. O perigo de passar de 1.3 é porque o crescimento da doença é exponencial, ou seja, os números dobram em curtos espaços de tempo e ficam cada vez mais descontrolados.

Foi verificado aumento na taxa de positividade nos exames RT-PCR – o percentual é de 31%. Conforme o secretário, o pico da curva no estado foi em julho, com maior número de internações. Depois foi verificada tendência de redução no número de óbitos, e relaxamento por parte das pessoas, o que fez os números voltarem a crescer. O secretário defendeu aumentar as medidas de distanciamento social para diminuir a circulação do vírus. Ele reforça que, se puderem, as pessoas não devem sair de casa, e devem fazer o uso rigoroso de máscara e higienizar constantemente as mãos com álcool em gel.

Segunda onda

Apesar do aumento no número de casos, que sucedeu um período de queda no total de contágios e mortes, o secretário descartou que o estado esteja na segunda onda. Ele defendeu que há uma situação continuada, com maiores e menores flutuações. “É um contínuo o que estamos vendo agora. Não tínhamos acabado a primeira onda, não entendo ser a segunda onda”, pontuou.