Expo Usipa 2024 02 - 728x90

30 de novembro, de 2020 | 13:23

Olivêra: música e nome novos

Compositor mineiro lança disco repleto de brasilidade e regionalismo

Expoente do movimento démodé futurista, cantando histórias e a beleza das relações, Olivêra está de volta com um novo trabalho autoral, Brasileiro Nato, o quarto da carreira do artista, no qual reforça a relação com a música tupiniquim para livrar-se da caricatura kitsch, brega, romântica, incorporar gêneros e sonoridades, um cantor e compositor popular.

Parceria com a violeira Letícia Leal, Brasileiro Nato tem ilustrações de Estrela do Carmo, que divide o projeto gráfico do trabalho com o artista. São canções delicadas, minimalistas, sutis e poéticas, cantigas, baladas, cirandas, folias e toadas com traços de música caipira.

Divulgação/Estrela do Carmo
Olivêra (Marcos Sandália & Meia): sucesso e arte além de IpatingaOlivêra (Marcos Sandália & Meia): sucesso e arte além de Ipatinga
E tem ainda blues, rock, folk, maracatu e MPB, elementos cênicos e experimentais construídos a partir da estética marcante da viola caipira. O disco estará disponível no site do artista e em todas as plataformas digitais a partir de 11 de dezembro.

Uma característica dos trabalhos de Olivêra são os vocais femininos, e Brasileiro Nato inclui duetos com Rayana Toledo (Fita Amarela), em Tatuagem Amarela; Mayra Tardeli (Carona do Amor), em Benzinho; Drica Mitre (Djalma não entende de política e Bloco Pisa na Fulô), em Bom perna de pau; e Bruna Carvalho (Braba), em Pegadas de Sóis.

Além disso, há um coro festivo em Vestimenta de Eloah, com Daniel Melão (Havayanas Usadas e Bloco Faraó) na percussão. Outra participação especial é a de Rafael José (Juventude Bronzeada e A Fase Rosa), no violão de aço em Benzinho.

Com produção e direção artística de Olivêra, técnica de Fred Mucci e arranjos em parceria com Letícia Leal, Brasileiro Nato tem cinco faixas inéditas e cinco vinhetas, uma narrativa existencial capaz de traçar uma noção de brasilidade pautada na pluralidade, autoestima, simplicidade, alegria e igualdade, consolidando uma crônica punk tropicalista.

O trabalho bebe na fonte de artistas como Sá, Rodrix e Guarabyra, Geraldo Azevedo, Zé Geraldo, Chico César, Novos Baianos, Secos e Molhados, Tetê Espíndola, Mônica Salmaso, Karnak, Rafael Castro, Crosby, Stills, Nash & Young e Bob Dylan, além dos clássicos de Almir Sater, Pena Branca e Xavantinho e Tião Carreiro e Pardinho.

Divulgação
A capa do novo e sempre inovador disco de Olivêra, cunhado na violaA capa do novo e sempre inovador disco de Olivêra, cunhado na viola
Olivêra
Natural de Ipatinga, Olivêra tem 34 anos, é violonista, contrabaixista, produtor musical e jornalista. Brasileiro nato, também é vocalista e compositor do hino do bloco carnavalesco Tchanzinho Zona Norte, de Belo Horizonte. Em 2019 lançou seu primeiro filme, Canções Ingratas - uma cinepoesia, produção independente em parceria com Estrela do Carmo.

Trilogia Imperfeita
Formada pelos discos Teimoso, vaidoso e outros defeitos mais (2017), Canções Ingratas (2018) e Esqueça a cortesia, rasgue a poesia (2019), a trilogia de Olivêra (Marcos Sandália & Meia) tem linguagem simples, apaixonada, irônica e nostálgica.

Baladas românticas, grooves emocionais, blues cafajeste, folk-rock, bossa/jazz e traços de experimentação, tudo isso é possível identificar nesta obra autoral, simples sem ser banal. O trabalho está disponível nas principais plataformas digitais.

Contatos:
[email protected]
www.olivera.com.br
(31) 99287-3823
Instagram | Facebook | Youtube
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Envie seu Comentário