30 de novembro, de 2020 | 09:15

Moro é contratado como diretor de investigações por empresa dos EUA

Ex-ministro entra na iniciativa privada pouco mais de seis meses após deixar o governo Bolsonaro

Marcelo Camargo/Agência Brasil
"Ele desenvolveu programas para reduzir crimes violentos e proteger as fronteiras brasileiras", divulgou empresa que empregou ex-juiz federal da Lava Jato e ex-ministro

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro foi contratado pela empresa estadunidense Alvarez & Marsal (A&M). O ex-juiz atuará como diretor de um grupo de “disputas e investigações” na companhia. A A&M funciona como consultoria de gestão de empresas.

A própria A&M anunciou o novo parceiro por meio de nota, e explicou que Moro atuará na sede que a empresa mantém em São Paulo. A companhia apontou também que Moro é importante na A&M pois é “especializado em liderar e organizar investigações criminosas, assim como oferecer conselhos e organização para clientes”.

Segundo a nota, “ele desenvolveu programas para reduzir crimes violentos e proteger as fronteiras brasileiras”, defendeu a empresa sobre a participação de Moro no Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Ainda em abril, Moro deixou o cargo no governo Bolsonaro ao sugerir que o presidente tentava interferir politicamente na Polícia Federal.
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Comentários

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Tião Aranha

30 de novembro, 2020 | 11:41

“O Diário do Aço acerta mais uma vez ao propiciar o debate dos assuntos prementes da nação. O governo federal, deveria investir mais na segurança pública impossibilitando hackers de facilmente entrarem em sites federais, tais quais aconteceram ao pegarem gravações de telefonemas do juiz Moro, e mais, recentemente, nesta eleição passada quando foi vasculhados sites eleitorais de RJ e SP. Existem falhas e/ou despreparo de pessoas; talvez, falta de mais equipamentos atualizados. Falta a Segurança necessária. A PF fez o seu trabalho competente tanto em chegar, identificar e. corretamente conseguiu prender esses criminosos. O fato é que pagamos altos salários à funcionários públicos que não correspondem às necessidades dos cidadãos que ora pagam pontualmente sem atraso os seus impostos. Principalmente num país que prender políticos corruptos é tabu, e motivo de perseguição...”

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