27 de novembro, de 2020 | 16:13

Saúde estadual mantém recomendação de retorno das cirurgias eletivas

Agência Brasil
SES-MG considera o risco de piora de quadros clínicos previamente observados devido ao aumento do tempo de espera das cirurgiasSES-MG considera o risco de piora de quadros clínicos previamente observados devido ao aumento do tempo de espera das cirurgias

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) mantém o retorno gradual das cirurgias e procedimentos eletivos não essenciais no Sistema Único de Saúde (SUS), recomendado desde o dia 15 de outubro. A decisão foi baseada em parecer emitido pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes), grupo técnico da SES-MG, considerando o risco de piora de quadros clínicos previamente observados devido ao aumento do tempo de espera e potenciais repercussões negativas para os resultados cirúrgicos dos pacientes. Outro ponto considerado foi a possibilidade de acúmulo da demanda preexistente de cirurgias eletivas.

A recomendação é de que a retomada seja gradual no Sistema de Saúde de Minas Gerais, tanto nos setores público quanto privado. Para tanto, as informações epidemiológicas locais e regionais deverão ser consideradas pelos gestores, avaliando redução sustentada de novos casos da covid-19 durante pelo menos 14 dias consecutivos na área geográfica de base populacional; Existência de leitos hospitalares de média e alta complexidade disponíveis na instituição ou rede de serviços pactuados, E condição clínica do paciente e existência de sinais/sintomas indicativos de infecção pelo Sars-CoV-2.

O secretário de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, ressalta que a decisão deve ser regionalizada. “Os gestores municipais, juntamente com os gestores hospitalares, devem avaliar a situação da ocupação de leitos, o risco de desabastecimento de medicamentos destinados a cirurgias e, a partir destes dados, definir pelo retorno ou não das cirurgias eletivas em seus territórios”.

O secretário lembra, ainda, que Minas Gerais praticamente dobrou a capacidade assistencial da rede pública. Desde o início da pandemia, houve aumento expressivo do número de leitos no estado. Em relação aos leitos de UTI, por exemplo, em fevereiro a rede de saúde pública contava com 2.072 leitos; hoje, a rede possui 3.905. Também foram distribuídos 1.062 respiradores para os municípios, equipamentos essenciais para o funcionamento de leitos de alta complexidade.

“O planejamento feito pelo Governo de Minas e pela SES-MG possibilitou as condições necessárias para a reestruturação da rede de assistência à saúde. O objetivo do governo foi garantir que nenhum mineiro ficasse sem assistência no estado”, afirma o secretário.
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