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30 de outubro, de 2020 | 10:45

Antes de morrer, brasileira vítima de atentado na França mandou mensagem aos filhos

A brasileira Simone Barreto Silva, de 44 anos, está entre as vítimas que morreram em um ataque terrorista essa semana, quando um jovem tunisiano de 21 anos invadiu uma igreja na cidade de Nice, na França e, armado com uma faca, desferiu golpes em quem encontrou pela frente. Três pessoas não resistiram e morreram.
Álbum pessoal
A brasileira Simone Barreto Silva, de 44 anos, é uma das vítimas do ataque fatal de um tunisiano de 21 anos em uma igreja na cidade de Nice, na FrançaA brasileira Simone Barreto Silva, de 44 anos, é uma das vítimas do ataque fatal de um tunisiano de 21 anos em uma igreja na cidade de Nice, na França


Simone, mãe de três filhos e nascida em Salvador, no estado da Bahia, é uma das três vítimas que morreram nesse ataque cometido na basílica Notre-Dame de Nice.

A brasileira rezava, na quarta-feira (28), quando foi alvo do imigrante que tem ódio a cristãos. A polícia francesa anunciou que um suspeito foi preso. Simone saiu gravemente ferida no ataque de quarta-feira e chegou a ser socorrida com vida, mas não resistiu e morreu. Além da brasileira também morreram, uma mulher de 60 anos, degolada pelo agressor; e o sacristão da basílica, um laico de 55 anos, casado e pai de duas filhas.

"Digam a meus filhos que eu amo eles", disse a brasileira pouco antes de morrer, segundo depoimentos de testemunhas divulgados pelo canal BFMTV. Depois de ser esfaqueada, Simone conseguiu sair correndo e refugiou-se em um estabelecimento comercial nas proximidades.

A BFMTV informou que Simone Barreto Silva trabalhava como cuidadora de idosos, mas sua paixão era a cozinha. Ela sonhava com abrir um restaurante de comida brasileira nesta em Nice, na Costa Azul francesa, onde morava havia alguns anos.

O governo brasileiro publicou um comunicado oficial, no qual expressou "seu firme repúdio a toda e qualquer forma de terrorismo, independentemente de sua motivação", e manifestou "em especial sua solidariedade aos cristãos e pessoas de outras confissões que sofrem perseguição e violência em razão de sua crença".

O governo também informou que, por meio do consulado geral em Paris, "proporciona assistência consular à família da brasileira vítima do atentado terrorista". (Com informações da Rádio França Internacional e BFMTV)
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