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30 de outubro, de 2020 | 06:10

Reino Unido resiste a decretar lockdown, mas amplia medidas restritivas para conter segunda onda de covid-19

Reprodução de vídeo
Com a insistência da circulação de pessoas, a despeito dos pedidos do governo britânico e crescimento de casos de covid-19, medidas mais duras foram anunciadas Com a insistência da circulação de pessoas, a despeito dos pedidos do governo britânico e crescimento de casos de covid-19, medidas mais duras foram anunciadas

Depois de resistir durante uma semana, o governo do Reino Unido anuncia ampliação de medidas restritivas, mas evita um lockdown nacional (isolamento total) depois que França e Alemanha adotaram restrições abrangentes à vida social para conter uma disparada de infecções por coronavírus que colocou os serviços de saúde no limite. Outros países como Espanha e Irlanda já tinham adotado medidas restritivas por causa do crescimento de casos da doença causada pelo Coronavírus SARs Cov 2.

Sem perspectivas seguranças de uma vacina e com a chegada do inverno no hemisfério Norte, o governo do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, evitou até o último momento um lockdown de âmbito nacional, preferindo um sistema escalonado de controles locais concebidos para endurecer as medidas em regiões afetadas e deixando outras menos limitadas.

Um novo estudo do Imperial College de Londres sublinhou a situação aflitiva enfrentada pelo Reino Unido, país com o maior número de mortes de coronavírus na Europa, mostrando que os casos da Inglaterra dobram a cada nove dias.

Steven Riley, o autor do estudo, disse que o governo deveria decidir rapidamente se quiser seguir o exemplo de França e Alemanha.

"E cedo é melhor do que tarde", disse Riley, professor de dinâmica de doenças infecciosas, à rede BBC. Mas o ministro da Habitação, Robert Jenrick, disse que não acha inevitável o Reino Unido copiar França e Alemanha e impor restrições nacionais.

"O julgamento do governo hoje é que um lockdown nacional generalizado não é adequado, faria mais mal do que bem", disse ele à Rádio Times.

As economias europeias mergulharam na recessão mais profunda já registrada devido aos lockdowns generalizados adotados no início da crise, em março e abril, e as restrições mais recentes apagaram os sinais tímidos de recuperação vistos durante o verão.

Os mercados financeiros se reergueram em parte nesta quinta-feira depois de uma liquidação brutal no dia anterior, devido a perspectiva de uma recessão de mergulho duplo.

Os governos estão desesperados para evitar uma repetição dos lockdowns da primavera, mas foram forçados a agir devido à velocidade das infecções novas e a uma taxa de mortalidade que cresce continuamente em todo o continente.

Os lockdowns francês e alemão estão mantendo as escolas e a maioria dos negócios abertos, mas limitam severamente a vida social ao fechar bares, restaurantes, cinemas e estabelecimentos semelhantes, assim como a movimentação de pessoas. A chanceler alemã, Angela Merkel, alertou que "o inverno será duro".
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