28 de outubro, de 2020 | 09:00

Ipatinga gera mais emprego, mas Belo Oriente tem maior média salarial, segundo dados do Ministério da Economia

Arquivo DA
Ipatinga liderou o mercado de trabalho regional com 71.036 empregos Ipatinga liderou o mercado de trabalho regional com 71.036 empregos

Dados do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) divulgados na última segunda-feira (26) apontam que o mercado de trabalho do Vale do Aço encerrou 2019 com 116.164 empregos formais, dos quais 103.967 celetistas (com carteira assinada) e 12.197 estatutários (no serviço público). Os números são calculados com base no município de trabalho da pessoa, e não na sua cidade de residência.

Ipatinga com 71.036 empregos (64.391 celetistas e 6.645 estatutários) liderou o mercado de trabalho regional, seguido por Timóteo (16.434 empregos: 14.309 celetistas e 2.125 estatutários), Coronel Fabriciano (15.443 empregos: 13.585 celetistas e 1.858 estatuários) e Santana do Paraíso (5.394 empregos: 4.742 celetistas e 652 estatutários).

Fora da Região Metropolitana do Vale do Aço, Belo Oriente encerrou 2019 com 7.857 vínculos (6.940 celetistas e 917 estatutários). O município que sedia o parque industrial de celulose de eucalipto, por sua vez, também é o que registra a melhor média salarial regional (R$ 2.846,58), ficando à frente de Timóteo (R$ 2.539,62), Ipatinga (R$ 2.487,56), Paraíso (R$ 2.539,62) e Fabriciano (R$ 1.874,76), que ocupa a última colocação.

De acordo com o Rais 2019, o ano terminou com 9.826 empresas gerando empregos no Vale do Aço, sendo 5.575 em Ipatinga, 1.972 em Fabriciano, 1.463 em Timóteo, 498 em Paraíso e 318 empresas em Belo Oriente, que concentra os empregos com os melhores salários.

Os dados foram tabulados com base nas informações do Rais 2019, da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, pelo Observatório das Metropolizações, projeto de extensão vinculado à pesquisa de Doutorado desenvolvida pelo geógrafo William Passos no principal centro de pesquisa sobre gestão pública e políticas do desenvolvimento na América Latina, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPPUR/UFRJ).
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Comentários

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Anti17

28 de outubro, 2020 | 13:44

“Eu estou vivendo em outra cidade e não estou sabendo. Média de R$ 2500 reais? E vai ter muito bobo que acredita nisto!!!”

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