23 de outubro, de 2020 | 09:34

Cresce pauta sobre home office nas negociações trabalhistas

© Marcelo Camargo/Agência Brasil
Levantamento é da Fipe, com base em dados do Ministério da EconomiaLevantamento é da Fipe, com base em dados do Ministério da Economia
(Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil)
A presença de uma pauta referente ao trabalho remoto - home office - nas negociações trabalhistas de 2020 teve elevação de mais de seis vezes em comparação ao ano passado. O levantamento, divulgado é da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), feito com base em dados do Ministério da Economia.

Segundo a pesquisa, o trabalho remoto já está presente em 15,9% das negociações coletivas em 2020. Esse número era de 2,4% no ano passado, o que representa um aumento de 6,6 vezes da presença da pauta nas negociações trabalhistas no comparativo de 2020 e 2019, até o mês de setembro. Segundo a Fipe, o crescimento do home office nos acordos ocorreu após o início da pandemia de covid-19.

Negociações salariais

De acordo com o levantamento, no acumulado do ano até setembro, os trabalhadores conseguiram aumento real, ou seja, elevação do salário acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), em 45,9% das negociações coletivas. Em 29,6% delas, o reajuste foi igual ao INPC; e em 24,5%, abaixo do índice.

Em setembro, o piso salarial obtido pelos trabalhadores nas negociações coletivas foi de R$ 1.300, 24,4% superior ao salário-mínimo nacional, de R$ 1.045.
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Comentários

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Marcos Guimarães

24 de outubro, 2020 | 13:52

“Na minha opinião, o IGPM considerado para reajuste , deveria ser de acordo com o Estado e não o índice Nacional!
É fato conhecido que a Região Sudeste tem uma inflação superior à Região Nordeste, por exemplo, e acaba sofrendo reajustes que consideram preços praticados nas Zonas Produtoras e que é bem menor.
Sofremos reajustes em todos os ítens que consumimos!
Falam tanto em Justiça Social mas na hora dos reajustes, cada um por si.”

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