22 de outubro, de 2020 | 06:08

Morre de covid-19 o senador Arolde de Oliveira

Ferrenho defensor da cloroquina e crítico do isolamento social, político aliado do presidente Bolsonaro estava internado desde o dia 5 de outubro

Reprodução álbum pessoal
Com a morte de Arolde de Oliveira (E), o suplente, Carlos Portinho  assume o cargo no SenadoCom a morte de Arolde de Oliveira (E), o suplente, Carlos Portinho assume o cargo no Senado

O senador Arolde de Oliveira (PSD) tornou-se o primeiro parlamentar federal a morrer por complicações causadas pela covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus.

A morte do político foi confirmada na noite desta quarta-feira (21), o senador Arolde de Oliveira tinha 83 anos e era um dos aliados do presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.

Ele era um crítico ferrenho do isolamento social como uma das formas de controlar a pandemia. Além disso, defendia o uso da cloroquina para tratar pacientes dignosticados com a doença.

A morte de Arolde de Oliveira foi confirmada pela assessoria do senador nas mídias sociais: "Comunicamos que nesta noite (dia 21 de outubro) o Senhor Jesus recolheu para si nosso amado irmão, Senador Arolde de Oliveira. Falecido vítima de covid e como consequência a falência dos órgãos. A família agradece o carinho e orações".

Arolde foi deputado federal por nove mandatos. Sua eleição para o Senado Federal foi concretizada após campanha em conjunto com Flávio Bolsonaro. O senador estava internado desde o dia 5 de outubro. Seu primeiro suplente, Carlos Portinho, de 47 anos, deverá assumir o mandato.

Quem é ?

Advogado especializado em Direito Esportivo, Público e Tributário, Carlos Portinho não é novato na política. Foi vice-presidente Jurídico do Flamengo, mas chegou a advogar para outros clubes como Cruzeiro, Atletico Mineiro, São Paulo, Santos e Palmeiras.

Depois se especializou em “dopagem”, e chegou a advogar no Tribunal Arbitral do Esporte na Suíça. Tendo escrito 2 livros sobre o tema.

Na política foi assessor parlamentar de Indio da Costa, e redigiu a “Lei do Ficha Limpa” e também ajudou na fundação do PSD. Em 2014 foi secretário de Estado do Meio Ambiente, gestão de Luiz Fernando Pezão . Antes disso foi secretário de Habitação na gestão de Eduardo Paes (DEM). Teve 7 mil votos para vereador em 2016
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
MAK SOLUTIONS MAK 02 - 728-90

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Envie seu Comentário