03 de outubro, de 2020 | 14:10
Jovem morre na ponte da Prainha em salto com corda
Morador de Nova Era, Adam Esteves, de 26 anos, morreu no começo da tarde desse sábado (3) ao saltar com uma corda em um dos vãos do viaduto Prainha, na BR-381, em Antônio Dias.O Grupo de Atendimento Voluntário de Emergência (Gave) foi acionado, mas quando as equipes de socorristas chegaram ao local constataram que Adam estava morto.
Amigos informaram ao Diário do Aço que Adam era técnico em informática e trabalhava com manutenção de redes de computador e circuito interno de segurança, em Nova Era.
Muito conhecido em Nova Era, a morte do jovem é alvo de manifestação dos amigos, que lamentam o acidente. O novaerense participava de uma sessão de saltos na ponte, na companhia de amigos que já tinham experiência com o esporte radical. Segundo testemunhas os jovens se reuniam frequentemente no local para a prática do esporte. No local o salto é de uma altura superior a 100 metros.
A informação preliminar, que ainda será apurada pela perícia da Polícia Civil, indica que uma corda se rompeu quando o o jovem saltou do alto do tabuleiro do viaduto da BR-381, o que provocou a sua queda fatal.
Álbum pessoal
Adam era técnico em informática e trabalhava com manutenção de redes de computador e circuito interno de segurança, em Nova Era.

Diferentemente do que fora divulgado anteriormente, a atividade não era Bungee Jump. Em contato com a redação do Diário do Aço, um especialista em esportes radicais explicou que o nome correto é Rope Jump” (salto com corda), ou pêndulo, atividade esportiva diferente do Bungee Jumping.
Quem explica é Vanio Beatriz, da empresa MasterJump: Trata-se de uma atividade feita de forma amadora utilizando uma corda normal, sem reserva e sem normas. Já o Bungee Jumping, do qual fui coordenador da norma ABNT, possui uma (corda) que fica de reserva e teria impedido o praticamente de tocar o solo, claro que se devidamente instalada e conectada. Além do quê, a venda das cordas elásticas para a prática do Bungee Jumping é controlada no Brasil”, detalhou Vanio, em mensagem enviada ao jornal.
MAIS FOTOS



Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Cláudio Adão Jogador
05 de outubro, 2020 | 16:56Quem pula nesse ? é muito doido isso sim. ???”
Carlos
05 de outubro, 2020 | 09:36Isso deveria ser proibido, isso nunca vai ser um esporte. Não temos asas.”
Guilherme
04 de outubro, 2020 | 12:08Esse especialista disse besteira, é com corda certificada para trabalho que atende a NBR e a NR 18, testada pelo laboratório Falcão Bauer. Só que corda tem vida útil é deveria ser trocada com frequência devido ao estresse que a mesma sofre com este esporte. Portanto falha humana.”
Felipe Otávio
04 de outubro, 2020 | 11:41Tive a oportunidade de saltar com a equipe recentemente, que é muito atenciosa e passa muita confiança! Assim que os equipamentos são montados, um membro da equipe realiza o primeiro salto "teste". Triste fim! Força rapaziada. Meus sinceros sentimentos aos familiares e amigos.”
Lírio Morais
03 de outubro, 2020 | 17:29Conheço o rapaz que veio a óbito, filho de cal... Corrigindo sobre o ocorrido.. não é bunguee jump.. é chamado de pendulo humano por alguns.. Ropeswing ou ropejopejump.. Utilizam corda estática da qual deveria será trocada após 50 fatores de quedas no mínimo. O rompimento da corda não é erro humano simplesmente e sim erro técnico na montagem. Que se dá, pelo erro humano do responsável.”
Cleuzeni Torres
03 de outubro, 2020 | 16:38Muito provável a falha humana como fator que levou a esse resultado trágico. Seis que os equipamentos desse tipo de esporte são construídos com muita técnica, justamente por causa dos riscos envolvidos.”