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20 de setembro, de 2020 | 08:00

Gêmeos de Ipatinga são destaque no futebol da Lituânia

Álbum pessoal
Alex Rhuan e Marcos Rudwere, de 19 anos, começaram no esporte no Vale do Aço e hoje fazem sucesso no país europeuAlex Rhuan e Marcos Rudwere, de 19 anos, começaram no esporte no Vale do Aço e hoje fazem sucesso no país europeu

Nascidos em Ipatinga e criados no bairro Pedra Branca, os gêmeos Alex Rhuan e Marcos Rudwere, de 19 anos, começaram a carreira na região e hoje fazem sucesso no futebol da Lituânia. Filhos de Alecandra Pinto e do árbitro da Liga de Desportos de Ipatinga (LDI), Gilmar Pinto, o volante Rhuan e o atacante Rudwere deram os primeiros passos no esporte na escolinha de futebol do Limoeiro, aos sete anos.

Depois da escolinha, Rhuan passou pela Usipa e Social, enquanto Rudwere defendeu também a Usipa e o Ideal. Os irmãos, inclusive, chegaram a ser rivais em campo, quando um atuava na Usipa e o outro no Ideal.

Após esse início, Alex Rhuan foi jogar no Comercial de Ribeirão Preto-SP. “Ele chegou ao time com 18 anos e em três meses virou capitão”, explicou o empresário dos jovens, Marcos Assunção, que ainda contou como eles foram parar na parte báltica da Europa. “Quando ele [Rhuan] se destacou no Comercial surgiu a oportunidade, por um amigo meu, dele ir para a Letônia. Foi quando eu levei os dois para lá”, lembrou.

Ao chegar ao país, em 2019, ambos fizeram testes nos Albatroz e gostaram do lugar. “De lá, um olheiro conheceu e gostou do trabalho dos dois. Foi quando nós os levamos para a Lituânia, onde eles estão até hoje”, contou Marcos.
Na Lituânia, eles defendem o FK Babrungas. “Eles disputaram o Módulo C do país e ajudaram o time a subir. Em 2021 eles voltam para lá para disputar o Módulo B”, contou o empresário. Os garotos ainda têm mais uma partida para encerrar o campeonato local, depois eles voltarão ao Brasil para curtir as férias.

Bom desempenho

Marcos fala empolgado da atuação dos garotos na Lituânia. “Eles têm o apoio de um brasileiro como intérprete. E esse intérprete me contou como eles foram bem por lá, me disse que nunca tinha visto jogadores desconhecidos chegarem e se desenvolverem tão bem”, relatou. “Eles se superaram aqui. O Rudwere que é atacante fez vários gols. Até o Rhuan, que é volante, mas atua hoje como lateral-esquerdo, chegou a fazer cinco gols numa partida”, detalhou.

“Eles estão sendo considerados os melhores brasileiros a jogar na Lituânia. Tanto em relação à disciplina quanto profissionalmente, dentro de campo”, conta Marcos, que vive nos Estados Unidos e pretende, futuramente, levar os gêmeos para lá. “A visão fora do Brasil é maior para você se profissionalizar, as chances são maiores com clubes que podem te dar um conforto melhor. Melhor que times de série B e C no Brasil”, aponta.

Adaptação

A língua lituana, o clima e as diferenças em campo foram alguns dos desafios dos gêmeos ao chegarem ao país europeu. Alex Rhuan conta que o início foi complicado. “Quando cheguei ano passado foi muito difícil porque cheguei no frio. É totalmente diferente o clima, o estilo de jogo e a língua. Isso dificultou bastante meus primeiros três meses”, lembrou. “A adaptação leva tempo. Foi melhorando a cada dia que passava, tanto no clima quanto no estilo de jogo e cultura do local. Hoje, depois de um ano aqui, me sinto bem melhor do que quando cheguei. Dez vezes melhor”, afirmou o jovem jogador.

Rhuan ainda contou que o foco dele e do irmão está totalmente voltado para o esporte. “O dia a dia é simples. Viemos com o objetivo de jogar futebol. Então nossa vida é só treinar e voltar para casa”, contou ele, que tem como ídolos o brasileiro Casemiro (Real Madrid) e o espanhol Busquets (Barcelona).

Rudwere também relatou a dificuldade inicial, mas comemora a adaptação e evolução no esporte. “Se você não estiver bem taticamente e fisicamente fica para trás. A parte tática aqui conta muito, foi uma parte em que eu evoluí demais”, apontou o centroavante, que tem como ídolo Ronaldo Fenômeno. “Ele era rápido e fazedor de gols. Tento copiar ele no dia a dia”, disse Rudwere, vislumbrando o futuro. “Me vejo um bom profissional no futuro e fazendo muitos gols”.
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Comentários

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Soraia Lopes de Souza Chaves

21 de setembro, 2020 | 00:05

“Sinto muito orgulho desses jovens! Foram meus alunos quando tinham 12 anos, conheço seus pais ! Trabalhamos juntas,a mãe deles e eu,na escola municipal da Pedra Branca! Muito feliz em saber que conseguiram realizar um sonho de infância! Que venham muitas realizações em suas vidas!”

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