31 de agosto, de 2020 | 10:00

Operação cumpre 600 mandados contra facção criminosa

Polícia Federal/Divulgação
Endereço em Belo Horizonte foi alvo de operação de Força Integrada Contra o Crime OrganizadoEndereço em Belo Horizonte foi alvo de operação de Força Integrada Contra o Crime Organizado

Minas Gerais é um dos estados com endereços alvo da Operação Caixa Forte, deflagrada pela Polícia Federal contra facção criminosa ligada ao tráfico de drogas. Foram bloqueados cerca de R$ 252 milhões em contas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC), cuja origem é o Estado de São Paulo, mas com ramificações por quase todo o país.

No total foram expedidos mais de 600 mandados de prisão e de busca e apreensão na operação que investiga tráfico de drogas e lavagem de dinheiro praticados pelo PCC. A Justiça de Minas Gerais determinou o bloqueio de até R$ 252 milhões dos investigados.

Segundo a PF, esta é a maior operação da corporação em número de estados, mandados e valores apreendidos. Só em um endereço, em Santos, no litoral de São Paulo, foram apreendidos R$ 2 milhões e US$ 730 mil.

Polícia Federal/Divulgação
Em um endereço, em Santos (SP), mais de R$ 2 milhões, além de dólares, foram apreendidos na manhã desta segunda-feiraEm um endereço, em Santos (SP), mais de R$ 2 milhões, além de dólares, foram apreendidos na manhã desta segunda-feira
As investigações apontam que 210 pessoas que estão atualmente detidas em presídios federais recebiam um auxílio mensal da facção por terem alcançado cargos de alto escalão na organização criminosa ou por terem realizado missões como a execução de servidores públicos.

Os pagamentos, afirma PF, eram feitos por meio de contas de pessoas que não pertenciam à facção, a fim de evitar a identificação dos recursos por parte das autoridades.

Dos 600 mandados, 422 são de prisão, parte deles (173) contra pessoas que já estão detidas. As ordens são cumpridas em 19 estados e no Distrito Federal. Em Minas Gerais, o alvo está em Belo Horizonte.

Para a execução da operação foi acionada a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO), composta pela Polícia Federal, Polícia Civil de Minas Gerais, Polícia Rodoviária Federal e Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Mais informações serão divulgadas ainda nessa segunda-feira.
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Comentários

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Joao Menezes

31 de agosto, 2020 | 19:51

“pula em betim ta cheio de fabricianense escondido la.”

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