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30 de agosto, de 2020 | 08:00

Projeto ''Uatú Nék'' visa formar jovens lideranças em municípios da bacia do rio Doce

Divulgação
O projeto, voltado para jovens entre 15 e 29 anos, tem duração de dois anos e no momento está na fase de diagnóstico O projeto, voltado para jovens entre 15 e 29 anos, tem duração de dois anos e no momento está na fase de diagnóstico

As palavras Uatú (rio) e Nék (doce) são expressões da linguagem dos índios botocudos, que habitaram esta região, e que representam as raízes culturais e naturais desse trecho da bacia hidrográfica. Esta foi a inspiração do projeto da Fundação Geraldo Perlingeiro de Abreu (FGPA) para participar do edital de chamamento público do Programa de Educação para a Revitalização da Bacia do Rio Doce, desenvolvido pela Fundação Renova e que vai beneficiar 20 municípios.

O projeto, voltado para jovens entre 15 e 29 anos, tem duração de dois anos e no momento está na fase de diagnóstico e uma das atividades é a aplicação de um questionário on-line. “É muito importante, neste momento, conhecermos a juventude desta região e que conhecimento ela tem do meio ambiente nos municípios de abrangência do projeto”, comenta o pedagogo Mário Taniguchi, um dos coordenadores, juntamente com a também pedagoga Ana Marta Aparecida de Souza Inez.

As informações sobre o projeto estão no site da FGP: fgpa.org.br/site/raizes-e-asas-do-uatu-nek/

Desde o início do ano a equipe da FGPA vem se mobilizando para alcançar uma população estimada em 149.310 jovens, na idade entre 15 e 29 anos, em 20 municípios que compõem a calha do rio Doce. São eles: Bom Jesus do Galho, Bugre, Caratinga, Córrego Novo, Dionísio, Fernandes Tourinho, Iapu, Ipaba, Ipatinga, Marliéria, Pingo d´Água, Raul Soares, Rio Casca, Santana do Paraíso, São Domingos da Prata, São José do Goiabal, São Pedro dos Ferros, Sem Peixe, Sobrália e Timóteo.

O trabalho da FGPA

A Fundação Geraldo Perlingeiro Abreu (FGPA), entidade civil de direito privado e sem fins lucrativos, com o projeto “Raízes e Asas do Uatú Nék” prevê a mobilização e engajamento de jovens para elaboração e execução de projetos que garantam mudanças culturais eficazes para alteração da realidade do território em que vivem.

A FGPA foi instituída pela mantenedora do Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais (Unileste) em 1995, e vem atuando na prestação de serviços de Ensino, Pesquisa e Extensão, além de desenvolvimento social, científico e tecnológico, contribuindo para o desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço e do Colar Metropolitano. “A principal marca da FGPA nestes 25 anos é o compromisso com a formação profissional. Há uma demanda muito grande no Vale do Aço por formação técnica, mas em todos os projetos, em primeiro lugar, há sempre um componente de formação humanística”, afirmou Ana Marta Aparecida de Souza Inez.

A equipe técnica de facilitadores, que vai atuar na capacitação dos jovens, é composta por pedagogos, biólogos, psicólogos, comunicólogos, historiadores, filósofos e especialistas em empreendedorismo. A etapa de formação e integração dos jovens contará com uma carga horária de 96 horas desenvolvidas por meio de seminários de integração, oficina de ideias, participação em fóruns da Bacia, elaboração de projetos, dentre outros.

“A proposta do projeto é estimular a criação de novos negócios e start ups, tecnologias sustentáveis e inserção de jovens no mercado, além de estimular o surgimento de novos formadores de opinião que possam fazer a diferença em suas comunidades. Por isto, estamos convidando o maior número de jovens a responderem ao questionário e a participar do processo de seleção que vem ocorrer em breve”, frisou Ana Marta de Souza Inez.
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