25 de agosto, de 2020 | 16:05

Governo timoteense busca solução consensual sobre transição do HMVB

Divulgação
O prefeito de Timóteo, Douglas Willkys e o procurador-geral do município, Humberto de Abreu, fizeram uma live para falar da situação do hospitalO prefeito de Timóteo, Douglas Willkys e o procurador-geral do município, Humberto de Abreu, fizeram uma live para falar da situação do hospital

O prefeito de Timóteo, Douglas Willkys, abordou em uma transmissão ao vivo, essa semana, a decisão liminar da Justiça da comarca suspendendo o contrato entre a Aperam South America e o Hospital Vera Cruz na gestão do Hospital e Maternidade Vital Brazil (HMVB). Na live, o prefeito estava acompanhado do procurador-geral do município, Humberto de Abreu.

O despacho judicial, dado na semana passada, estabelece que o Estado de Minas Gerais e o Município de Timóteo, solidariamente, mantenham, a partir de 10 de setembro de 2020, todos os serviços públicos de saúde, bem como a oferta dos 19 leitos clínicos de retaguarda covid-19, durante o prazo definido como de calamidade pública de saúde, para adoção de ações ao enfrentamento da pandemia da covid-19.

O prefeito contextualizou a situação do Hospital e Maternidade Vital Brazil, lembrando que em janeiro deste ano, a Sociedade Beneficente São Camilo oficializou à Aperam (proprietária do imóvel hospitalar) e ao município que encerraria o seu contrato de gestão à frente hospital. Em seguida a Aperam iniciou internamente um processo para a escolha da nova instituição mantenedora, sendo escolhido o Hospital Vera Cruz, de Belo Horizonte.

Após a definição da nova mantenedora, o município e o estado iniciaram gestões junto à instituição e uma das questões levantadas é que a empresa tem capital 100% privado, diferentemente das instituições filantrópicas da área de saúde. E sem esse braço social, haveria perdas de recursos destinados pelos governos federal e estadual. Outra questão é que o Hospital Vera Cruz alega que a tabela SUS (valores pagos) para cobertura dos procedimentos médicos é inviável.

Diante desses obstáculos, o Ministério Público de Minas Gerais entendeu que é preciso discutir essa transição. “Desde que recebemos a sentença, intensificamos os esforços junto à nova mantenedora, ao Ministério Público, a Aperam e ao Estado com o objetivo de buscar uma solução consensual sem prejudicar as partes, os moradores da nossa cidade, os usuários, funcionários e a toda a microrregião de saúde”, pontuou o prefeito.

O Douglas Willkys reforçou ainda que a situação está sendo tratada com a responsabilidade e seriedade que o assunto merece e que a população deve ter tranquilidade, especialmente nesse momento de pandemia.
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