14 de agosto, de 2020 | 10:00

Macrorregião de Saúde do Vale do Aço chega a 13.919 casos confirmados de covid-19

Informações estão no boletim especial divulgado pela Superintendência Regional de Saúde

Wôlmer Ezequiel
Conforme o boletim especial, 1,8% da população da macrorregião do Vale do Aço foi testadaConforme o boletim especial, 1,8% da população da macrorregião do Vale do Aço foi testada

Em boletim especial divulgado nesta quarta-feira (13), a Superintendência Regional de Saúde (SRS) informa dados da macrorregional de saúde do Vale do Aço. O documento traz informações a respeito dos casos de covid-19 nas cidades que integram a macro, bem como a evolução da doença nesses locais, com atualização até a presente data.

A macrorregião de saúde do Vale do Aço é composta pelas microrregiões de Ipatinga, Caratinga e Coronel Fabriciano-Timóteo, fazendo parte os seguintes municípios: Açucena; Antônio Dias; Belo Oriente; Bom Jesus do Galho; Braúnas; Bugre; Caratinga; Coronel Fabriciano; Córrego Novo; Dionísio; Dom Cavati; Entre Folhas; Iapu; Imbé de Minas; Inhapim; Ipaba; Ipatinga; Jaguaraçu; Joanésia; Marliéria; Mesquita; Naque; Periquito; Piedade de Caratinga; Pingo-d’Água; Santa Bárbara do Leste; Santa Rita de Minas; Santana do Paraíso; São Domingos das Dores; São João do Oriente; São Sebastião do Anta; Timóteo; Ubaporanga; Vargem Alegre e Vermelho Novo.

Na segunda-feira (10), a macrorregião chegou a 13.919 casos confirmados de covid-19. O primeiro caso na região foi registrado no dia 16 de março e o milésimo foi alcançado no dia 8 de junho - 84 dias até esse patamar. Passados 65 dias, a macro chega a 13.919 casos confirmados. Em relação às mortes, a macrorregião registrou, no dia 10 de agosto, seu 306º óbito por covid-19. A primeira foi registrada no dia 18 de maio e o registro de 100 óbitos foi alcançado no dia 30 de junho - foram 43 dias até esse patamar. Passados 43 dias, a macro chega a 306 óbitos.

Síndrome Respiratória Aguda Grave

No ano de 2019, na Macrorregião do Vale do Aço foram 81 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e até o dia 12 de agosto de 2020 foram 1.986, um incremento em relação ao ano anterior de 2.997%. Em 2019, foram registrados 13 óbitos de SRAG e até o dia 12 de agosto de 2020 foram 415. Destes 415 óbitos notificados, 306 foram por covid-19, 99 por SRAG não especificado e dez sem classificação final do caso.

Testes

Até o dia 13 de agosto, segundo informações da SRS, foram 15.357 exames (RT-PCR e Testes Rápidos) realizados, notificados e já compilados (rede pública e privada), totalizando um percentual de 1,8 % da população da macrorregião do Vale do Aço testada.

Secretaria de Estado de Saúde pede foco na prevenção à doença

Em entrevista na tarde desta quinta-feira (13), o secretário-adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, destacou que ainda é cedo para se falar em queda da covid-19 em Minas Gerais. Ele acrescentou que não tem percebido tendência de crescimento, mas não se pode fazer uma previsão sobre baixar a guarda em relação a algo que ainda exige cautela e responsabilidade.

“O número de contaminados vai interferir nessa avaliação, caso tenhamos o que se diz ‘efeito de manada’. A queda dos casos de forma sustentável, se tiver esse efeito, certamente vai interferir na movimentação, no comportamento dessa pandemia. Mas só teremos tranquilidade, digamos assim, para afirmar algo de maneira mais definitiva, no momento em que tivermos uma vacina. Nesse momento é prematuro se falar em queda. Graças a Deus Minas, por meio do comportamento dos mineiros, da Secretaria e do governo, tem tido um enfretamento positivo, mas não é a hora de se falar em relaxamento, precisamos continuar atentos para que se dê o enfretamento de modo adequado”, alertou.

Indicadores

Segundo Marcelo Cabral, o percentual de testes realizados vem caindo, assim como as solicitações por internações, números observados por meio do SUS Fácil. “Os pedidos têm caído nas últimas três semanas. A ocupação de leitos no Estado vem caindo nesse período, mostrando a nós que esse estresse, esses pedidos, têm diminuído e que de certa forma há redução dessa pressão. Mas nosso pedido é que a população não perca o foco, mantenha o uso da máscara, procure utilizar os equipamentos de proteção, assim como o álcool em gel. Precisamos manter esse enfrentamento de modo adequado”, avaliou.
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