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13 de agosto, de 2020 | 14:29

Coluna de Moda

Wagner Penna e as novidades do mundo fashion

RETOMADA FASHION
O comércio mundial de vestuário & têxteis caiu 2,4% de 2019 para 2020, algo próximo da queda de exportações de produtos gerais, que foi de 3%. Parecem números pequenos, mas são enormes em termos de volume.

Divulgação
No auge da pandemia, as máscaras alcançaram 85% da produção de confeccionados no mundoNo auge da pandemia, as máscaras alcançaram 85% da produção de confeccionados no mundo
A lista dos 10 maiores exportadores fashion do mundo é liderada pela China, Estados Unidos e Índia, nesta ordem. O que mudou foi que o Vietnã passou para o 7º lugar e a América Latina contribui apenas com o Peru, num surpreendente 5º lugar. Os dados são da Organização Mundial do Comércio.

Em termos regionais, os números são bem maiores. Um levantamento geral na fabricação brasileira de vestuário mostrou que nossa queda foi acima de 20% e as vendas chegaram a cair até 70% no varejo.

Vamos nos recuperando, aos poucos. Em termos gerais, o mês de julho registrou 28% no aumento do comércio fashion brasileiro. Se a pandemia deixar, chegaremos ao fim de 2020 com a recuperação beirando os 50%. Amém!

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O verão 2021 da Anne FernandesO verão 2021 da Anne Fernandes
VAIVÉM
* O circuito fashion mineiro vai inventando modos de sobreviver. Uma das saídas é criar novos produtos, como os tênis diferenciados. Uma das marcas mais respeitadas criou uma linha de tênis bordados, que venderam feito pão de queijo quentinho em dia frio. Fica a dica... ***

* Novidade no lançamento do verão 2021: as marcas estão mostrando os ‘look books’ (catálogos técnicos) das suas roupas com antecedência, para que os pedidos sejam feitos com antecipação de até 20 dias. Traduzindo: é o pedido para a pronta-entrega. Embora pareça ser uma contradição, evita que o produto falte na confecção, ou que sobre nas araras. ***

PONTO FINAL - Ao contabilizar os espaços que os lançamentos mundiais ganharam nas redes sociais e na imprensa especializada, entre os europeus, americanos, chineses, indianos e muitos mais, constatou-se que a maior ‘tendência’ foram as máscaras sanitárias. No auge da pandemia, a peça chegou a alcançar 85% da produção de confeccionados no mundo inteiro. Deus permita que esse ‘modismo’ jamais tenha que voltar.
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