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12 de agosto, de 2020 | 08:19

Criminosos se passam por funcionários da Cemig e dão golpe em dono de padaria

Comerciante foi enganado pelos golpistas que alegaram irregularidades no padrão de energia elétrica da vítima

Wellington Fred
Os golpistas alegam que o relógio que registra o consumo de energia elétrica estaria irregularOs golpistas alegam que o relógio que registra o consumo de energia elétrica estaria irregular

Uma modalidade de golpe, não muito comum na região, mas já ocorrida em outras regiões do estado, foi registrada pela Polícia Militar na tarde de terça-feira (11) na avenida Livramento, no bairro Veneza II, em Ipatinga. O alvo dos criminosos foi o proprietário de uma padaria ludibriado pelos marginais que se identificaram por representantes da Justiça e depois da Cemig. O prejuízo causado foi cerca de R$ 2 mil.

O comerciante informou à Polícia Militar que ele recebeu uma ligação telefônica na padaria e duas pessoas, que se identificaram como “Drº Eugênio e Drª Iolanda”, alegaram serem da secretaria da 4ª Vara da Justiça Federal. Os falsos representantes judiciais informaram ao dono do comércio que acabou o prazo para a troca do relógio da Cemig, de pessoa física para a pessoa jurídica, equipamento que registra o consumo de energia elétrica.

A vítima recebeu a informação que a fornecedora iria interromper a energia elétrica, caso ela não pagasse uma taxa. Os marginais passaram dois contatos telefônicos, que eles alegaram ser da Cemig, ambos os números começam com o 0800, normalmente usados para ligações gratuitas de clientes com a empresas.

O dono da padaria revelou que os marginais tinham seus dados pessoais, inclusive o número de instalação junto à Cemig e passaram até protocolo para dar mais credibilidade. Após entrar em contato com o telefone informado, a vítima entrou em acordo para pagar R$ 2mil da tal taxa realizando um depósito na conta em nome de Pamella Cristina dos Santos, no banco Itaú.

Somente depois da vitima fazer a transferência é que ela desconfiou de algo errado e entrou em contato com a Cemig. A empresa esclareceu que não havia qualquer procedimento em relação à padaria do cliente. O comerciante também contatou o banco dele para tentar estornar o valor transferido para a conta dos golpistas. O caso foi registrado pela PM e encaminhado para a delegacia de Polícia Civil.
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