10 de agosto, de 2020 | 17:10

Conclusão de 300 apartamentos no Bom Jardim avança após captação de recursos

Divulgação
Expectativa é que apartamentos sejam entregues no primeiro trimestre de 2021Expectativa é que apartamentos sejam entregues no primeiro trimestre de 2021

As obras necessárias para a conclusão do Residencial Bom Jardim III, no bairro de mesmo nome, em Ipatinga, retomadas no mês de junho após uma paralisação que durou mais de três anos, já estão em fase final. No último fim de semana, membros da Secretaria Municipal de Planejamento fizeram uma visita ao local na companhia do diretor e de uma engenheira da empresa responsável pelos serviços, para verificar o andamento, informou o governo municipal.

De acordo com a empreiteira, cerca de 90% da obra já estão concluídos, e a previsão de entrega é para o primeiro trimestre de 2021. Os recursos - de R$ 4 milhões e 87 mil - foram obtidos por gestões do município junto ao governo federal, com o apoio de representantes na Câmara Federal.

O residencial é composto por 14 blocos. São dez blocos com 22 apartamentos e mais quatro com 20, que constituem um total de 300 moradias. A área de cada unidade é de 45 metros quadrados. As habitações beneficiarão cerca de mil pessoas, de famílias com renda mensal de até R$ 1.800.

Geração de empregos

Ainda segundo a empresa responsável, hoje já são gerados empregos diretos que beneficiam moradores da região, e o número deverá ser elevado a 60.

Longa espera

A construção dos apartamentos foi iniciada em 2014. Contudo, as obras foram suspensas em fevereiro de 2016, em função de denúncias de irregularidades na então Associação Habitacional de Ipatinga (AHI). Diante de entraves que convergiram inclusive para a insolvência da empresa na época responsável pela edificação, a Caixa Econômica Federal interrompeu a destinação de novos aportes para as moradias. Organizações compostas pelos próprios condôminos passaram a acompanhar o desenvolvimento do projeto, que foi retomado em 2017. A supervisão foi transferida à Comissão de Representantes do Empreendimento (CRE) e Comissão de Acompanhamento de Obras (CAO), após denúncias de má gestão e improbidade administrativa que afetaram a AHI. Contudo, ocorreu uma nova paralisação, o que favoreceu até mesmo a depredação das moradias, com o desaparecimento de muitos materiais.
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