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02 de agosto, de 2020 | 10:00

Taxa de recuperação de covid-19 no Vale do Aço é de 88%, em média

Divulgação
Do total de 9.894 casos confirmados, 8.731 pacientes já recuperaram da doença na regiãoDo total de 9.894 casos confirmados, 8.731 pacientes já recuperaram da doença na região

Aproximadamente, 9.900 casos do novo coronavírus (covid-19) já foram confirmados na Região Metropolitana do Vale do Aço - RMVA (Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo e Santana do Paraíso), conforme o último balanço divulgado por esses municípios até o fechamento desta edição. Do total de 9.894 casos confirmados, 8.731 pacientes já recuperaram da doença na região, o que representa uma taxa de recuperação de 88%, em média.

O município com maior número de recuperados na RMVA é Ipatinga, que registrou 5.634 casos confirmados até o momento, dos quais, 5.032 já recuperaram da covid, tendo uma taxa de recuperação de 89,31%. Em Coronel Fabriciano, dos 1.953 confirmados, 1.540 estão recuperados (78,85%). Em Timóteo, dos 931 confirmados, 523 estão recuperados (56,17%). E em Santana do Paraíso, dos 1.376 confirmados, 1.228 estão recuperados (89,24%).

Taxa de óbitos

Já em relação à taxa de óbitos, a Região Metropolitana do Vale do Aço apresenta um percentual de 2%, em média. Dos 9.894 casos confirmados de covid, 198 pacientes faleceram devido a complicações causadas pela doença, conforme os boletins epidemiológicos dos municípios. Em Minas Gerais, até o momento, foram registrados 2.769 óbitos por covid-19 e a taxa de mortalidade no estado é de 12,7 por 100 mil habitantes, segundo o Ministério da Saúde.

Em entrevista, no dia 29 de julho, o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Carlos Eduardo Amaral, apresentou análises gráficas do número de óbitos por covid-19 e da taxa de ocupação de leitos no estado. Conforme o secretário, os dados reforçam a ideia de que Minas Gerais encontra-se na fase de platô, período que poderá durar até meados de agosto.

Taxa de ocupação

Especificamente com relação aos leitos de UTI, o secretário de Estado de Saúde afirmou na entrevista que, no momento, a ocupação está menor se comparada a meados de julho, o que demonstra uma certa estabilização do cenário. “Isso pode demonstrar que, ao que tudo indica, paramos de ter a demanda por ocupação de UTI. Tal sinalização é muito importante, já que os níveis da ocupação antecedem aos óbitos em cerca de dez dias”, disse Amaral. Atualmente, a taxa de ocupação geral de leitos de UTI no estado está em 67,44% e de leitos de enfermaria em 59,02%.

Ainda de acordo com o secretário de Estado de Saúde, todos os dados coletados e análises realizadas são fundamentais para o enfrentamento e controle da covid-19 em Minas. “A partir desse trabalho é possível apresentar um direcionamento quanto às orientações necessárias para evitar um desequilíbrio na assistência à saúde da população”, explicou o secretário.

Conforme os dados da SES, de fevereiro a julho deste ano, foram abertos 1.655 leitos de UTI em todo o estado. Além disso, o governo adquiriu 1.047 respiradores para auxiliar os municípios no enfrentamento da pandemia. Outros 343 equipamentos foram enviados ao estado pelo Ministério da Saúde, sendo 174 para uso em UTI’s, e 169 ventiladores de transporte, utilizados em ambulâncias.
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