02 de agosto, de 2020 | 14:00
Acusado de feminicídio vai a júri popular
Crime aconteceu no ano passado no Bairro Santa Amélia, em BH
Foto ilustrativa
Toda a ação, no dia do crime, foi acompanhada pelo acusado, segundo a denúncia do MP; réu vai aguardar o julgamento preso
(TJMG)Toda a ação, no dia do crime, foi acompanhada pelo acusado, segundo a denúncia do MP; réu vai aguardar o julgamento preso
O juiz sumariante do 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, Marcelo Rodrigues Fioravante, pronunciou o réu R.V.N., acusado de matar a namorada de 21 anos no Bairro Santa Amélia, região da Pampulha, na capital. A data do júri popular ainda não foi definida pela Justiça.
O crime ocorreu em dezembro do ano passado, na Rua Alair Marques Rodrigues, quando dois homens entraram no escritório da vítima, perguntaram por ela e a mataram com um tiro no rosto.
Os dois executores agiram, segundo o Ministério Público (MP), a mando do namorado da jovem. O casal tinha um filho e mantinha relacionamento amoroso havia três anos.
A quebra de sigilo telefônico da vítima revelou as desavenças e a intenção dela de colocar fim ao namoro. Inconformado com o término, o rapaz arquitetou o assassinato.
Toda a ação, no dia do crime, foi acompanhada pelo acusado, segundo a denúncia do MP. O mandante também teria auxiliado os executores na fuga, quando eles embarcaram no carro conduzido pelo então namorado da vítima.
Pouco antes do assassinato, ele fez contato com a namorada, via aplicativo WhatsApp, dizendo que um despachante lhe entregaria um documento e solicitou que ela abrisse o estabelecimento comercial. A mulher foi surpreendida e morta com um tiro.
Motivo torpe
O réu será julgado por um júri popular. O juiz Marcelo Fioravante o pronunciou por homicídio, praticado contra a mulher, por motivo torpe, com dissimulação, tendo ele concorrido e organizado o crime, com corrupção de menor e adulteração de veículo automotor.
O réu vai aguardar o julgamento preso.
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