
25 de julho, de 2020 | 17:45
Governo do Rio diz que festa de réveillon é inviável sem vacina contra covid-19
Também não há definição sobre o carnaval do próximo ano
Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
A prefeitura do Rio informou hoje (25) que o tradicional réveillon da cidade, assim como o carnaval, não é viável neste cenário de pandemia, sem a existência de uma vacina”. A Empresa de Turismo do Rio (Riotur) informou que o réveillon não é um evento rígido e pode acontecer de diversas formas, que não apenas reunindo 3 milhões de pessoas na Praia de Copacabana”.
Nos próximos dias, a Riotur apresentará ao prefeito Marcelo Crivella diferentes formatos possíveis para o evento da virada, sem presença direta de público, em um modelo virtual, onde será possível atingir o público pela TV e pelas plataformas digitais, preservando prioritariamente a segurança das pessoas e considerando também uma atmosfera de reflexão e esperança diante de tantas perdas sofridas.
Ressaltamos que todos os conceitos desenvolvidos e analisados pela Riotur têm sua viabilidade financeira focada 100% na iniciativa privada, considerando o cenário atual onde os recursos da prefeitura do Rio estão destinados ao combate da pandemia”, disse a empresa.
Esse modelo, com parceiros privados investindo nos grandes eventos, é adotado pela Riotur durante toda a gestão do prefeito Marcelo Crivella, priorizando que o dinheiro público seja investido nas questões básicas, como saúde e educação”, completou.
A Riotur informou ainda que, seguindo o cronograma dos anos anteriores, o réveillon começaria a ser desenvolvido em agosto. Isto significa dizer que não há etapas a serem cumpridas pela prefeitura neste momento e estamos dentro do cronograma natural”.
Carnaval
O presidente em exercício da Riotur, Fabrício Villa Flor de Carvalho, tem participado de reuniões virtuais com o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira, para tratar do desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí.
Atendendo pedido da Liesa, a Riotur não abriu a venda de ingressos para o setor turístico do Sambódromo. A empresa aguarda a próxima assembleia da Liga que definirá o rumo dos desfiles para anunciar novas medidas.
Já para o carnaval de rua, a Riotur tem mantido conversas com o Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública do Ministério Público (Gaesp), órgão atuante na construção do evento e que participou da criação do protocolo que garantiu melhorias à folia.
A Riotur afirma que o cenário se mantém inconclusivo e que ainda não há definição sobre o carnaval do próximo ano. O carnaval é um feriado nacional e envolve outras esferas, e não apenas a municipal, sendo, portanto, uma discussão muito mais ampla, que inclui principalmente resultados de estudos científicos.”
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Isaac Júnior
27 de julho, 2020 | 13:502020 foi marcado pelo coronavirus que matou quase mais de 87 mil pessoas. Na minha opinião, 1 minuto de silêncio em respeito as vítimas. Não deveria ter queima de fogos no fim do ano. Porque não há motivo para comemorar e sim, para se lamentar.”