
16 de julho, de 2020 | 16:24
Governo fabricianense audita contrato com a Copasa
Divulgação
Auditoria vai averiguar as cláusulas contratuais da gestão dos serviços de água e esgoto no município

Representantes do Conselho Municipal de Saneamento Básico e da Secretaria de Governança Urbana, Planejamento e Meio Ambiente de Coronel Fabriciano realizaram nessa semana uma reunião para cobrar respostas sobre o contrato da concessão da Copasa no município. O encontro marca o início da auditoria especializada, contratada pelo Conselho, para verificar termos, prazos e valores da gestão dos serviços da empresa, informa o governo.
A reunião ocorreu na prefeitura, na terça-feira (14) e, além dos membros do Conselho, também estiveram presentes um representante da Copasa e da empresa licitada para fazer a auditoria Maciel Assessores S/S Ltda. Em um prazo de seis meses, a auditoria fará o levantamento e avaliação do contrato em vigor com a Copasa, capacitação dos membros do Conselho, realização de audiências públicas, além de apresentar os estudos realizados e propor um contrato de programa, em conformidade com o Plano Municipal de Saneamento Básico, a fim de assegurar a qualidade dos serviços ofertados à população de Fabriciano.
O Conselho de Saneamento foi criado por iniciativa da administração em outubro de 2019, após o prefeito Marcos Vinicius ter recomendado à Secretaria de Planejamento a realização de uma auditoria para averiguar as cláusulas contratuais da gestão dos serviços de água e esgoto. Desde 2017, a gestão tenta o diálogo com a Copasa para solução de problemas de fornecimento de água e que realize obras necessárias para captação, distribuição e tratamento do esgoto sanitário. A empresa também chegou a ser oficiada por diversas vezes pelo conselho municipal, mas sem sucesso, detalhou o governo.
O Conselho de Saneamento Básico é composto por representantes do poder publico e sociedade civil organizada tendo com participação representante de associações de bairro, sindicatos e conselhos.
Taxa de esgoto
A auditoria em curso vai trazer mais clareza sobre diversos pontos dos contratos de concessão e aditamentos (Lei 3.139/2003) firmados anteriormente entre município e Copasa. Dentre eles, a cobrança da tarifa de esgoto. A tarifa equivalente a 97,5% sob o consumo de água no imóvel começou a ser cobrada em dezembro de 2019. No entanto, 62% da cidade contam com tratamento de esgoto. De acordo com a Lei 3.139/2003, a concessionária teria cinco anos para fazer obras que não dependessem de licenciamento ambiental e seis anos, para obras com licenciamento ambiental o que não ocorreu. Conforme a administração local, se os prazos tivessem sido cumpridos, Fabriciano estaria com 100% do esgoto tratados desde 2009.
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Baldiotti
17 de julho, 2020 | 13:24Absurdo!!! Moro no bairro JK, em Coronel Fabriciano, e aqui não tem tratamento de esgoto. Convivo com o mau cheiro desse córrego a anos. Mesmo assim pagamos esta taxa de esgoto absurda. Estamos sendo roubados e ninguém faz nada. Onde está nosso prefeito? Onde estão nossos vereadores?”
Cidadao
16 de julho, 2020 | 20:38Mesmo sabendo que que so 62% da população de Fabriciano tem tratamento de esgoto, i todos nois vamos continuar pagando essa taxa abisurda de trata mento de esgoto? Cade os vereadores da nossa cidade?esta chegando a eleição, i todos vão subir i descer morro,i cheios de promessas,”