Expo Usipa 2024 02 - 728x90

15 de julho, de 2020 | 14:55

FSFX reforça a importância da conscientização pelo Julho Amarelo

Divulgação
A data de 28 de julho marca o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites ViraisA data de 28 de julho marca o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais

O mês de julho foi adotado pelo Ministério da Saúde para a campanha do Julho Amarelo, em referência ao Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) elegeu o dia 28 como data oficial para enfatizar as ações de conscientização sobre a doença, mas, durante todo o mês, o foco da conscientização são os riscos, as formas de prevenção das hepatites, além da importância da vacinação e da busca pelo diagnóstico precoce.

“Trata-se de doença que não causa sintomas em sua fase inicial, por isso, é fundamental que a população realize o exame para o diagnóstico precoce e início do tratamento e assim evite o agravamento da doença”, reforça o médico infectologista da Fundação São Francisco Xavier (FSFX) e também Consultor da OMS e do Ministério da Saúde para Hepatites Virais, Evaldo Stanislau Affonso de Araújo.

A hepatite é uma inflamação do fígado, uma doença que nem sempre apresenta sintomas. No caso específico das hepatites virais, que são o objeto da campanha Julho Amarelo, são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E.

Segundo o Ministério da Saúde, milhões de pessoas no Brasil são portadoras do vírus das hepatites B e C e não sabem, correndo o risco de evoluírem para a doença crônica, cujas consequências mais graves são a ocorrência de cirrose ou câncer hepático. Em alguns casos, só percebem que estão doentes (principalmente dos tipos B e C) quando as manifestações já são graves, ou seja, levam anos para descobrir que estão infectados. Por isso a realização do diagnóstico precoce das hepatites é um dos principais determinantes para evitar a transmissão ou a progressão dessas doenças e suas graves consequências.

Tipos de Hepatites mais comuns

A hepatite A está relacionada às condições de saneamento básico e higiene, sendo transmitida por alimentos e água contaminada. É o tipo de hepatite que apresenta maior número de casos, mas para qual já existem vacina, inclusive disponível para as crianças pelo Sistema Único de Saúde.

A hepatite B é transmitida pelo sangue, em relações sexuais e contato sanguíneo. Não tem cura ainda, mas tem tratamento e pode ser evitada com a vacina, que é disponibilizada nos postos de saúde em todo o Brasil.

A hepatite C é uma doença relativamente nova, descoberta em 1989, para a qual ainda não possui vacina, mas o diagnóstico existe desde 1990. A testagem contra hepatite C passou a ser obrigatória em todos os doadores de sangue no Brasil. Todas as pessoas, em especial as que têm mais de 40 anos, precisa uma vez na vida fazer o exame para o diagnóstico da Hepatite C. “Prevenir ainda é a melhor opção. Evite contato com sangue, não compartilhe instrumentos de manicure e pedicure, escovas de dente, não utilize lâminas de barbear ou depilar de outras pessoas, use sempre preservativos e exija materiais esterilizados ou descartáveis em estúdios de tatuagem e de piercings”, reforça Evaldo.

Vale ressaltar que o tratamento para as hepatites virais é fornecido gratuitamente pelo SUS.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]

Comentários

Aviso - Os comentários não representam a opinião do Portal Diário do Aço e são de responsabilidade de seus autores. Não serão aprovados comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes. O Diário do Aço modera todas as mensagens e resguarda o direito de reprovar textos ofensivos que não respeitem os critérios estabelecidos.

Envie seu Comentário