07 de julho, de 2020 | 10:33

Mateus Aleluia finaliza novo disco

Artista baiano nascido em Cachoeira integrou o famoso grupo Os Tincoãs

A nova canção do disco Olorum, terceiro álbum solo de inéditas da carreira que Mateus Aleluia lança aos 76 anos de idade, já está no ar. É o single ‘Nganga Njila’, que conta com participação da cantora moçambicana radicada no Brasil Lenna Bahule no vocal.

A canção foi gravada pela banda formada por Mateus Aleluia (voz, violão e atabaque), Sérgio Machado (bateria), Zé Nigro (baixo), Mauricio Fleury e Lello Bezerra (guitarra), Victória dos Santos e Lilian Rocha (coro).

Para ouvir a nova música do artista, basta acessar a página do Sesc Digital - https://sesc.digital/conteudo/musica/45515/nganga-njila . Nos demais players de streaming a música estará disponível a partir desta quarta-feira (8).

Paola Alfamor/Divulgação
Mateus Aleluia está para lançar o terceiro disco solo de sua carreiraMateus Aleluia está para lançar o terceiro disco solo de sua carreira
O álbum completo chegará no Sesc Digital no dia 24 de julho, e nas demais plataformas digitais de streaming no dia 29 de julho. Com um repertório de 12 faixas inéditas, este registro marca também o reencontro de Mateus Aleluia com João Donato.

Lançado pelo Selo Sesc, o disco tem produção musical de Ronaldo Evangelista. O single ‘Samba-Oração’, cuja letra tem um tom profético sobre o momento atual brasileiro, também está disponível para audição em https://sesc.digital/conteudo/musica/44261/samba-oracao.

O novo disco
Olorum é uma divindade, é o além do céu. Na mitologia Yorubá e em algumas religiões de matriz africana, é o ser supremo responsável pela existência da humanidade e dos orixás. É o criador de tudo e de todos.

A cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, é a região oriunda do grupo Os Tincoãs. Formado por Dadinho, Heraldo e Erivaldo, entre o fim da década de 1950 e início de 1960, o trio vocal dedicava-se ao bolero e às sonoridades da época.

Com a saída de Erivaldo e a chegada de Mateus Aleluia, o conjunto ganhou projeção nacional ao integrar a ancestralidade, os cantos áfricos de identidade cultural da Bahia à música popular brasileira.

Em 1983, ao desenvolver um trabalho de pesquisa cultural para o governo de Angola, o compositor baiano deixou o país. Ao retornar em 2002, dedicou-se em lançar discos solos: Cinco Sentidos (2010) e Fogueira Doce (2017).

Agora, com 76 anos de vida e mais de meio século dedicado à música afro-barroca, dedica-se às pesquisas e filosofias africanas, aos sons de terreiro e às células rítmicas e melódicas do candomblé.

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