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30 de junho, de 2020 | 14:01

Quase metade dos pequenos negócios mineiros não conseguiu crédito

Divulgação
Pesquisa do Sebrae mostra que restrições no CPF e negativação junto ao Cadin/Serasa foram os principais motivos das recusasPesquisa do Sebrae mostra que restrições no CPF e negativação junto ao Cadin/Serasa foram os principais motivos das recusas

Dos mais de 35% dos pequenos negócios mineiros que buscaram empréstimo bancário desde o início da crise, quase metade (49,8%) não teve sucesso. É o que mostra a 4ª edição da pesquisa O Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios. O estudo ouviu 7.403 empresários em todo o Brasil, sendo 481 em Minas Gerais, entre 29 de maio e 2 de junho. O intervalo de confiança é de 95%.

Restrições no CPF e/ou negativação no Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal)/Serasa foram as causas apontadas pela maioria (30,6%) dos que não conseguiram o empréstimo. Mais da metade (50,2%) dos pequenos negócios que buscaram crédito aguardam resposta (29,2%) ou já conseguiram empréstimo (21%).

O número de pequenos negócios que buscaram empréstimos bancários em Minas Gerais aumentou em relação à última edição da pesquisa, realizada entre 30 de abril e 5 de maio. Na terceira edição do levantamento feito pelo Sebrae, 27,8% das empresas disseram ter recorrido a empréstimos em bancos. No levantamento atual, mais de um terço (35,5%) das empresas pesquisadas afirmaram ter pleiteado crédito.

Os bancos públicos lideraram a corrida pelo crédito em Minas Gerais. Cerca de 63% dos pequenos negócios que buscaram empréstimo bancário no estado recorreram, principalmente, à Caixa (46,5%) e ao Banco do Brasil (16,7%). O Itaú e o Santander foram os bancos privados mais procurados pelo segmento durante a crise, com 21,% e 14% das demandas, respectivamente.

Endividamento

Mais de um terço (35,5%) dos pequenos negócios mineiros estão com dívidas em atraso. O percentual é menor que o registrado em nível nacional (41%) e na região Sudeste (40%). A maioria (64,2%) dos empresários consultados no estado disseram não ter dívidas (35%) ou estar com os empréstimos em dia (29%).
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