25 de junho, de 2020 | 10:38
Operação da PF mira fraudes na Eletronuclear em SP, RJ e DF
Ao todo Operação Fiat Lux cumpre 17 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão temporária; ex-ministro do governo Lula é um dos alvos
Justiça Federal investiga denúncia de esquema que envolvia contratos fraudulentos e pagamento de propinas na estatal de energia nuclear
Policiais federais cumprem nessa quinta-feira (25) 12 mandados de prisão temporária e 17 de busca e apreensão por suspeitas de participação em esquema de fraudes e pagamento de propina na Eletronuclear. Os mandados, decretados pela 13ª Vara Federal de Curitiba, no Paraná, estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Distrito Federal.
Segundo a Polícia Federal (PF), o esquema envolvia contratos fraudulentos e pagamento de propinas na estatal de energia, que é responsável pela administração do Complexo Nuclear de Angra dos Reis. A ação é um desdobramento das operações Radioatividade, Irmandade, Prypíat e Descontaminação.
Entre os alvos está o ex-ministro de Minas e Energia do governo Lula, Silas Rondeau. O ex-deputado federal Anibal Ferreira Gomes (DEM-CE) também é procurado. A PF também apreendeu os bens dos envolvidos e de suas empresas pelos danos materiais e morais causados no valor de R$ 207 milhões.
A Operação Fiat Lux está no âmbito da força-tarefa da Lava Jato e foi expedida pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do RJ. A investigação tem como base a delação premiada feita por dois lobistas, Jorge Luz e o filho dele Bruno Luz, que foram presos em 2017, segundo a PF.
Confira a nota divulgada pela Polícia Federal:
Rio de Janeiro/RJ - Na manhã de hoje, 25/06, a Polícia Federal deflagra a Operação Fiat Lux com o objetivo de cumprir 17 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão temporária nos estados do Rio de Janeiro (capital, Niterói e Petrópolis), São Paulo e no Distrito Federal.
O esquema investigado é mais uma etapa que visa atingir os responsáveis por contratos fraudulentos e pagamento de propina na Eletronuclear, que não foram abrangidos pelas operações Radioatividade, Irmandade,Prypiat e Descontaminação, todas deflagradas para a execução de mandados em desfavor dos personagens envolvidos na organização criminosa que sitiou a Eletronuclear.
A investigação teve como base a colaboração premiada de dois lobistas ligados ao PMDB, que foram presos em 2017, por ordem da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR.
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José Antônio da Silveira Drumond
25 de junho, 2020 | 19:46Mais um ministro e assistentes integrantes do governo Lula, presos por corrupção e assalto ao povo Brasileiro, que assimilaram o comportamento e jeitinho do patrão traidor. E certamente a tropa é grande e ainda não terminou.”