18 de junho, de 2020 | 16:45

Governo anuncia suspensão de pagamentos à empreiteira, após falhas na rua Amós

Divulgação
Executivo informa que prepara laudo técnico para corrigir falhas identificadas na estrutura, localizada no bairro CanaãExecutivo informa que prepara laudo técnico para corrigir falhas identificadas na estrutura, localizada no bairro Canaã

A Secretaria de Obras Públicas de Ipatinga (Semop) anunciou nesta quinta-feira (18) que estão suspensos desde janeiro deste ano os pagamentos à empresa responsável pela execução do muro de arrimo da rua Amós, no bairro Canaã, em função de problemas estruturais identificados. Conforme a repartição, uma análise técnica está sendo realizada para que as incorreções sejam reparadas no prazo mais rápido possível, antes da chegada do período de chuva. Nas condições climáticas atuais, a instabilidade do terreno não oferece riscos à segurança dos moradores, assegura a pasta, mas o trecho permanece interditado ao trânsito de veículos.

Fiscais e técnicos do governo determinaram a paralisação imediata na obra ao perceberem fissuras no aterro da contenção de quase 13 metros de altura, após um período de intensas precipitações pluviométricas sobre a cidade e, por último, um prolongado temporal. O dano verificado na rua Amós foi agravado pelo rompimento de uma adutora de água da Copasa, detalhou a Secretaria.

Obra

Originalmente, a obra foi iniciada em 2014, a partir de projeto elaborado também naquela ocasião, mas acabou interrompida duas vezes, depois de ser entregue à responsabilidade de uma segunda empresa. A construção do muro foi retomada pela atual administração dentro do programa “Nova Ipatinga”.

“O governo tem investido com muito critério os recursos que foram captados, e a fiscalização tem sido rigorosa para cumprimento das exigências em cada frente de trabalho. Contudo, diante dos fatores negativos, desaconselhando a liberação da passagem no local, o governo suspendeu o pagamento da obra da rua Amós”, detalhou a secretária municipal de Obras, Elisa Figueiredo. “Estamos analisando através de sondagens no solo todas as possíveis causas, inclusive erros na execução de seu aterro em uma ou mais etapas da obra”, acrescentou.

Os técnicos da prefeitura vêm realizando estudos para apresentar um projeto de readequação da execução da obra. Num primeiro momento, o estudo aponta para a necessidade de retirada de parte do aterro para aliviar o peso sobre a estrutura do gabião.
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