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11 de junho, de 2020 | 13:50

Sampaoli fala de estilo ofensivo que tenta implantar no Atlético

Bruno Cantini
Em entrevista na Cidade do Galo, treinador explicou ainda as mudanças de peças na equipeEm entrevista na Cidade do Galo, treinador explicou ainda as mudanças de peças na equipe

Em entrevista à TV Galo nesta quinta-feira (11), o técnico Jorge Sampaoli falou das mudanças no elenco, das incertezas para o futebol num mundo que convive com o novo coronavírus e de como tem aproveitado esse tempo de paralisação do esporte para entrosar o time.

As peças que não serão utilizadas pelo treinador argentino são os atacantes Edinho, Clayton, Ricardo Oliveira e Franco Di Santo; o lateral-esquerdo Lucas Hernández; os volantes Zé Welison e Ramón Martínez. A permanência do goleiro Victor ainda não está certa, já que recentemente o presidente Sérgio Sette Câmara não confirmou a renovação de contrato como ídolo atleticano. Victor, de 37 anos, tem vínculo com o Galo até o fim do ano; mas sua permanência depende do aval de Sampaoli, que já deixou clara sua exigência de que os goleiros atuem como uma espécie de líbero.

Com as negociações em andamento para achar novos clubes para os jogadores que não serão utilizados pelo argentino, o Galo já se mexeu para reforçar o time. Já foram anunciados os volantes Léo Sena, do Goiás e Alan Franco, do Independiente del Valle. Além disso, o clube estaria em busca do atacante Marrony, do Vasco, e do zagueiro Junior Alonso, do Lille-FRA. Enquanto isso seguem as informações de bastidores dando conta de que o atacante Roger Guedes poderia voltar para o clube.

Sobre todas essas mudanças, o treinador disse que é preciso trabalhar uma equipe de acordo com a realidade do clube. "Quando chegamos aqui o elenco já estava montado havia um certo tempo. Tivemos que fazer algumas mudanças de acordo com a nossa ideia de jogo posicional, de ataque, com posse de bola. Lamentavelmente, o fato de o Atlético disputar apenas uma competição fez com que o plantel seja reduzido", explicou Sampaoli.

O foco do treinador é montar uma equipe essencialmente ofensiva. "Nada diferente do que eu fiz em outras equipes. Nós temos uma particularidade que é pensar muito mais em fazer um gol do que defender. Teremos uma equipe que onde quer que jogue defenderá sempre a posse de bola - muitos times priorizam o jogo sem bola. Priorizaremos mais a bola pensando em um jogo mais bonito de se ver", detalhou.

Sobre o cenário de pandemia, Sampaoli lamentou as vidas perdidas e disse que ainda é cedo para determinar como será a volta dos jogos. "Não sei como será o futebol. Tudo dependerá de quanto tempo vai durar esse novo vírus. Assim, além do interesse de voltar a jogar, há o interesse de que isso acabe para evitar a quantidade de mortes que acontece diariamente".

Com o Campeonato Mineiro paralisado desde o dia 15 de março, em função da pandemia, o Atlético foi liberado a voltar a treinar em maio pela Prefeitura de Vespasiano. No dia 19 do último mês a equipe voltou a trabalhar em campo, com uma série de restrições sanitárias. Esse tempo maior de treinamentos, que poderia até ser equiparado a uma espécie de pré-temporada, se tornou um momento ideal para a chegada do novo treinador. "Lamentavelmente, a pandemia resultou em uma paralisação do mundo. Então, temos que acompanhar essa situação da melhor maneira para tentar fazer com que o time alcance uma sintonia coletiva relacionada ao meu sentimento com futebol”, concluiu Sampaoli.

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