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04 de junho, de 2020 | 12:34

Idoso é conduzido para a delegacia por suspeita de tentativa de homicídio

Atentado a tiros teria ocorrido depois de uma desavença em decorrência da compra de cavalo e uma mula

Wellington Fred

Um desacordo comercial envolvendo a venda de animais pode ter sido a motivação de um atentado ocorrido em Santana do Paraíso. A vítima, M.A., de 30 anos, escapou da morte e se refugiou em uma casa depois que pulou o muro da residência na rua Carlos Gomes, no bairro Cidade Nova, na noite desta quarta-feira (3).

O suspeito do crime, A.A., de 61 anos, foi detido e conduzido para a delegacia.
A Polícia Militar foi acionada por um morador que se deparou com M.A. no interior do quintal, após ele ter pulado o muro. O homem apresentava ferimentos pelo corpo e disse que se refugiou no local para não ser morto. M.A. alegou que estava em companhia de um amigo e juntos foram levar cavalos para o curral. No caminho, o amigo de M.A. apontou a chegada de um homem gordo e baixo.

Ao verificar quem era foi surpreendido pelo homem, que portava uma arma de fogo. O atirador chegou a escorregar e cair, mas mesmo no chão ele disparou vários tiros na tentativa de acertar M.A.

O alvo dos disparos saiu correndo, atravessou cercas de arame farpado e pulou o muro da primeira casa que encontrou pela frente.

Os policiais foram até o local indicado por M.A. onde teria ocorrido o atentado, já que havia uma suspeita que o amigo da vítima pudesse ter sido atingido pelos tiros, mas nenhuma pessoa foi encontrada.

Apenas um facão que M. levava consigo foi localizado perdido pela trilha por onde passou durante a fuga para escapar dos tiros.

A testemunha foi encontrada na casa dela e disse que o autor do crime seria um homem de 61 anos, morador do bairro Jardim Panorama, em Ipatinga. M.A. chegou a ligar para o suposto autor que negou a autoria dos tiros, mas disse que realmente esteve no local dos fatos e foi embora no momento em que escutou os disparos de arma de fogo.

O suspeito alegou que chegou a comentar o ocorrido com o dono de um bar, nas proximidades do local do atentado e chegou a ser orientado pelo comerciante para que fosse embora, já que não estava armado.
Os policiais localizaram este proprietário do comércio, mas negou ter tido qualquer conversa com A.A. e que nem o conhece.

Com estas contradições nas versões dos suspeitos, os PMs foram até a casa de A.A. para conversar com ele pessoalmente. Os policiais realizaram buscas na residência e na caminhonete dele, mas nada de anormal foi achado.
O idoso foi detido e encaminhado para prestar esclarecimentos na delegacia de Ipatinga. Acredita-se que o atentado tenha relação com uma discordância sobre a negociação de um cavalo e uma mula. O caso está em investigação pela Polícia Civil.
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