02 de junho, de 2020 | 15:03

Três pessoas são presas por venda de cocaína no Universitário, em Fabriciano

Envolvidos usavam uma praça para comercializar a droga aos interessados na noite desta segunda-feira

Divulgação Polícia Militar
Os papelotes de cocaína estavam em poder de uma jovem presa em flagranteOs papelotes de cocaína estavam em poder de uma jovem presa em flagrante

Três suspeitos de tráfico de drogas ilícitas foram presos na noite de segunda-feira (1) na praça José Maria de Man, no bairro Universitário, em Coronel Fabriciano. Os detidos estariam envolvidos com a venda de cocaína no local, usando ainda um bar para tentar despistar a polícia. Toda a situação foi repassada de forma anônima ao telefone 181, do Disque Denúncia Unificado (DDU).

As equipes sob o comando do tenente Noé, do Tático Móvel do 58º Batalhão da Polícia Militar, desencadearam a operação para confirmar as denúncias da comunidade. Os policiais viram um casal, identificado depois como M.G.M.A, de 23, e a J.S.D., de 26 anos. Os suspeitos faziam contatos com os usuários de drogas e a jovem ia com o “cliente” para o bar que pertence a N.A.S.M., de 19 anos.

Inclusive, observaram os policiais, a jovem N.A. saía sempre do bar para ver se havia alguma viatura policial se aproximando. O cliente que foi atendido por J.S. foi abordado, J.J.M.S., de 21 anos, e com ele encontrado um papelote de cocaína. Com a confirmação do crime, os outros policiais abordaram o casal suspeito.

Em poder da jovem J.S. foram encontrados 48 papelotes de cocaína e um pino contendo a droga, além de R$ 270. Os PMs apreenderam no bar diversas sacolinhas plásticas usadas para embalar entorpecentes e R$ 160 com a comerciante. O tenente Noé ressaltou que o tráfico ocorre nas proximidades do Centro Universitário do Unileste.

Os PMs foram até a casa de J.S. onde encontraram pinos usados para acondicionar cocaína, balança de precisão e uma agenda com anotações da venda da droga. Ela contou que chegou à praça com 28 papelotes, mas diante das vendas, M.G.M. foi até a residência pegar mais pó, porção vendida a R$ 20.

O imóvel da jovem presa também era usado como um pequeno laboratório, local utilizado para desdobramento da coca comprada por ela. A presa usava um liquidificador para misturar ácido bórico, xilocaína ou cafeína para aumentar a quantidade adquirida. Todo o esquema foi filmado pelos PMs. Todos os envolvidos foram encaminhados para a delegacia de Polícia Civil.
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