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25 de maio, de 2020 | 16:09

Preso investigado por pedofilia que estava foragido há oito anos

O autor se mostrou surpreso com a ação e chegou a passar mal quando recebeu voz de prisão

Divulgação
Trabalho para prender homem investigado por pedofilia foi feito pela Delegacia da PCMG em Santana do ParaísoTrabalho para prender homem investigado por pedofilia foi feito pela Delegacia da PCMG em Santana do Paraíso

Uma operação conjunta da polícia Civil de Minas Gerais e do Espírito Santo, localizou e prendeu na tarde desta segunda-feira (25), N.T.E, 75 anos, investigado pelo crime de pedofilia, caso que teria ocorrido na cidade de Inhapim em 2006. O autor teve a ordem de prisão expedida em 9 de julho de 2012 pela Justiça da Comarca daquela cidade e desde então estava foragido.

“Há alguns dias os investigadores de Santana do Paraíso encontraram indícios de que ele poderia estar no Espírito Santo. Na última sexta-feira, confirmamos que ele estava em Marataízes e deste então, passamos a compartilhar informações com os Policiais Civis de lá, que hoje prenderam o autor enquanto ele chegava em sua residência”, explicou o delegado de polícia, Bruno Morato, que coordenou os trabalhos.

Na prática, policiais de Santana do Paraíso atuavam em diligências para localizar outras pessoas foragidas e procuradas por crimes no Vale do Aço, quando se depararam com o caso do homem foragido de Inhapim.

O autor se mostrou surpreso com a ação e chegou a passar mal quando recebeu voz de prisão. Ele não reagiu à abordagem e negou o crime. Ainda nesta segunda-feira ele será encaminhado ao Complexo Prisional do Xuri, na cidade de Vila Velha (ES), onde ficará à disposição da Justiça da Comarca de Inhapim.

O delegado aproveitou ainda para chamar a atenção para esta modalidade de crime: “a pedofilia é um crime repugnante, que atinge pessoas naturalmente vulneráveis que são nossas crianças e adolescentes. O dado mais triste é que cerca de 70% dos abusos ocorrem dentro da própria casa da vítima. Pais, mães e responsáveis precisam ficar atentos e caso suspeitem de algum abuso, procurarem a polícia”, concluiu.
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