25 de maio, de 2020 | 17:00

Autonomia e independência das crianças durante o isolamento

Luciana Brites *

As crianças podem aproveitar o período de isolamento, provocado pela pandemia da Covid-19, para desenvolver a autonomia e a independência. Geralmente, os pais buscam fazer as coisas pelos filhos. Porém, com a nova rotina, alguns ficam sem tempo, porque precisam trabalhar redobrado de casa. Com isso, as crianças acabam tendo que se virar. No entanto, isso é bom para o desenvolvimento delas.

Vale ressaltar que as crianças gostam de se sentir úteis. É bom que elas ajudem nas tarefas domésticas e, assim, ocupem o tempo. Os pais podem destinar atividades como, por exemplo, arrumar a cama, terem a responsabilidade de colocar água para o bichinho de estimação, recolher os brinquedos após brincar e auxiliar em arrumar a mesa na hora das refeições. No fim de semana, pode-se incentivar a autonomia com os pais deixando os filhos escolherem o filme que a família vai assistir.

Outra dica é reforçar a higienização de maneira lúdica e mais leve com músicas que incentivem esse hábito. O personagem do ratinho do Castelo-Rá-Tim-Bum usa a canção “Banho é bom” para reforçar a importância do banho e de lavar o corpo todo. Aproveite e cante com as crianças a música durante o banho ou no momento de lavar as mãos.

Sobre os estudos, muitas escolas estão disponibilizando vídeos e aulas online. Crianças, por volta de 9 anos, conseguem acompanhar sozinhas. Nas menores, os pais podem conversar com a escola sobre conteúdos para que elas aprendam brincando ou cantando. Assim, fica um pouco mais fácil delas se manterem atentas e interessadas. Tente também entender as dificuldades dos filhos e incentive-os a não desistir. Entenda que cada um tem seu tempo.
 
* Luciana Brites CEO do Instituto NeuroSaber(www.neurosaber.com.br). Autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem.
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Comentários

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Tião Aranha

25 de maio, 2020 | 19:28

“Pro filho homem, o pai é sempre o seu maior ídolo. Parece que o segredo mesmo da vida está mais é na arte do bem fazer, e menos do bem viver. Profundo, não? Não vou falar de autonomia, mas do respeito que tem que se ter como prática habitual do princípio de vida de que toda criança nasceu pra brincar; e brincando-se sempre aprende melhor. Nem a confissão ao sacerdote, nem as confidências ao médico ou ao psicólogo podem levantar o véu que recobre uma história reprimida. É perigoso e desnecessário trazer à luz do dia este drama das sombras, cujos elementos essenciais se fixaram durante a primeira infância. Vamos torcer para que passada essa pandemia não deixe sequelas mentais de estresses em crianças e idosos, /deixará, sim, a paranoia irreversível na cabeça dos adultos. Cada pessoa recebeu de sua família, da escola, dos amigos, etc., certo número de princípios que se tornam para ele indiscutíveis e que constituem o ponto de referência com o que relacionará os acontecimentos e as ideias posteriores. Aqui, sobram-nos poucos espaços para comentar os traços de caráter dos principais oito tipos humanos: passionais, coléricos, sentimentais, nervosos, flegmáticos, sanguíneos, apáticos e amorfos.
Nessas capas que reúnem para formar uma personalidade é que compõem a natureza do homem, mas de forma alguma nos deixa ver a sua essência. Por trás de cada natureza há uma liberdade que nela se introduz, e que harmoniza com a mesma. Resumindo: a criança está muito mais aberta ao mundo para as aprendizagens do que nós, os adultos-, pois sua mente está sempre límpida para assimilar o aprender constante. Sua alma está pura. (Fez-me lembrar do filósofo Jacques Rousseau '"todo homem nasce puro, o que o atrapalha futuramente é a vida em sociedade".)”

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