13 de maio, de 2020 | 13:30

Comércio em Minas Gerais recua 2,1% em março

(Com informações do IBGE)
Na passagem de fevereiro para março de 2020, na série com ajuste sazonal, o volume de vendas do comércio varejista em Minas Gerais apresentou um recuo de 2,1%. A taxa média nacional de vendas do varejo recuou 2,5%, com predomínio de resultados negativos em 26 das 27 Unidades da Federação, com destaque, por magnitude de taxa, para: Rondônia (-23,2%), Amazonas (-16,5%) e Acre (-15,7%). Por outro lado, pressionando positivamente, figura apenas São Paulo (0,7%).

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a variação das vendas do comércio varejista em Minas Gerais foi de -1,3%, abaixo da média nacional, que foi de -1,2%.

Houve resultados negativos em 23 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Rondônia (-25,3%), Ceará (-14,4%) e Acre (-11,8%). Por outro lado, pressionando positivamente, figuram quatro das 27 Unidades da Federação: São Paulo (5,4%), Tocantins (3,4%), Mato Grosso (2,1%) e Paraíba (1,0%).

Na variação acumulada no ano, observa-se que o indicador do comércio varejista nacional foi de 1,6%, sendo que 16 das 27 Unidades de Federação apresentaram indicadores positivos, com destaque para Tocantins (7,3%), Paraíba (6,9%) e Amazonas (6,0%). Já Minas Gerais apresentou acumulado no ano de 0,0%.

Na variação acumulada nos últimos 12 meses, observa-se que o indicador do comércio varejista nacional foi de 2,1%, sendo que 20 das 27 Unidades de Federação apresentam indicadores positivos, com destaque para Amapá (15,8%), Amazonas (9,8%) e Tocantins (7,6%).

Minas Gerais apresentou acumulado nos últimos 12 meses de 1,7%.

Em síntese, o volume de vendas do varejo nacional, em março de 2020, apresentou queda de 2,5% na comparação com fevereiro de 2020, após variação positiva de 0,5% observada no mês anterior, com predomínio de resultados negativos entre as atividades. No confronto com igual mês do ano anterior, em março de 2019, o varejo nacional mostrou recuo de 1,2%, interrompendo 11 meses consecutivos de taxas positivas. Esse resultado foi influenciado pelos efeitos das medidas de contenção da propagação da pandemia de Covid-19, sobretudo a partir da segunda
quinzena de março.

De acordo com o Quadro 1, em Minas Gerais, as atividades que se destacaram com variações positivas, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para o comércio varejista, foram: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (15,3%) e Hipermercados e Supermercados (4,6%). Por outro lado, o setor de livros, jornais, revistas e papelaria (-25,6%) e eletrodomésticos (-21,2%) se destacam com as maiores reduções, em termos de magnitude, quando comparados com o mesmo período do ano anterior. Já no comércio varejista ampliado, o setor de veículos, motocicletas, partes e peças apresentou recuo de 2,4% e o setor de material de construção, queda de 15,9%.
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