11 de maio, de 2020 | 10:36

Moda em tempos de coronavírus

Wagner Penna e as novidades do mundo fashion no período de distanciamento social

Jota Studio/Divulgação
O estilo da Charth para o inverno 2020O estilo da Charth para o inverno 2020
ÂNIMO RESTAURADO
Como a roda da moda não pode parar, as marcas cujo fluxo de caixa ainda permite investir no futuro estão concluindo suas coleções de verão 2021. O raciocínio é que o abrandamento da crise do covid-19 e o levantamento também gradual do distanciamento social permitirá que as vendas no varejo retomem fôlego em agosto.

Assim, há notícias boas informando que o trabalho nas confecções vai sendo retomado, após dois meses paralisado ou reduzido, que a produção vai sendo normalizada e espera-se que o colorido do verão possa chegar às vitrines das lojas em setembro/outubro.

Desde confecções já consolidadas e tradicionais até as mais novas no mercado, todas redefiniram seu volume, estilo e até o publico, agora mais reduzido, para não se dar ao luxo de errar. O sucesso depende muito de ser assertivo. Afinal, este é um setor em que qualquer erro pode ser fatal.

VAIVÉM
* Uma das confecções mais jovens do mercado da moda é a Charth, que nos seus lançamentos recentes conquistou a clientela mais descolada. No ano passado a marca criou, inclusive, uma linha de lingerie. Sediada em Beagá, a marca tem à frente os jovens Nastácia Schacht e Diego Faria. Em julho, eles estarão no Salão NovoShowroom, em São Paulo. ***

Divulgação
Máscaras de proteção garantiram algum faturamentoMáscaras de proteção garantiram algum faturamento
* Por falar no assunto, uma turma de marcas de peso em Minas Gerais apoiou a carta-aberta da Associação Brasileira de Estilistas (Abest) e do NovoShowroom, propondo mudanças de datas no calendário fashion nacional. Aliás, muitas dessas marcas foram também cofundadoras daquele salão. A feira de julho será um teste e tanto para o mercado fashion. ***

PONTO FINAL - Os dados da economia divulgados esta semana indicam que o setor de vestuário foi um dos mais atingidos pela crise do coronavírus. Os números mostram que apenas 20% das fábricas trabalharam no último bimestre, e mesmo assim com muitas delas fazendo apenas máscaras faciais de proteção. Com um baque desses, a moda brasileira vai ter que recomeçar aos poucos. Mas sairá com tudo... lá na frente. Amém!
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