09 de maio, de 2020 | 18:52
O teatro está sem graça...
Diretor, escritor e ator José Lopes Sobrinho morre em Ipatinga
A arte e a cultura, em particular o teatro, estão de luto em Ipatinga. O diretor, ator e escritor José Lopes Sobrinho morreu na tarde deste sábado (9). Ele estava internado há alguns dias no Hospital Márcio Cunha, mas não resistiu ao grave quadro de saúde que apresentava.O velório de José Lopes Sobrinho será neste domingo (10), na Funerária Aliança, na avenida Londrina, bairro Veneza II, de 11 às 14h. Familiares e amigos mais próximos pedem que não haja aglomeração, em função dos cuidados com a pandemia do coronavírus.
Natural de Entre Folhas (MG), José Lopes Sobrinho foi ator, diretor, escritor e professor de teatro, com registro profissional no Ministério do trabalho desde 1984 - DRT MG 285/84 SATEDMG 403/84. Participou de mais de 80 peças teatrais.
Participou de cursos com diretores como Walmir José, Andréa Amendoeira, Gabriel Vilela, Chico Pelúcio, Belisário Barros, Marcos Flávio, Babaya, Eliane Santos, Bia Braga, Amir Haddad, Augusto Boal, Eva Wilma, Fernanda Montenegro, Marcos Fayad, Caio Blat e Selton Melo, entre outros.
Foi um dos fundadores da Associação Pró-Cultura de Ipatinga (APROC) e da Associação Teatral de Ipatinga (ASTI-1984), entidade que presidiu por dois mandatos.
Foi assessor da Coordenadoria de Cultura na Prefeitura de Ipatinga (1989 a 1994), fundador e diretor da escola Municipal de Iniciação Teatral de Ipatinga Escola de Teatro do Sete de Outubro (1995 a 2005), tornando-se responsável pela formação de grande parte dos artistas atualmente em atividade em Ipatinga.
O seu trabalho foi sempre reconhecido. Ele ganhou o Troféu Ziembinsky no 3º Festival Nacional de Prosas e Versos de Pouso Alegre (1982); Troféu de melhor ator do 1º Festival de Teatro de Ipatinga (1985); Honra ao mérito pelos serviços prestados à cultura e à arte (1989).
Medalha do Legislativo pela atuação e destaque no cenário cultural (2000); Medalha e certificado de honra ao Mérito do Cklube dos Escritores de Ipatinga (Clesi) pelo texto Toque de Caixa”, como melhor texto teatral (2001).
Trabalhou nas peças A volta do Camaleão Alface” (Maria Clara Machado), A história do Juiz” (Renata Pallotine), Morte e Vida Severina” (João Cabral de Melo Neto), Dom Quixote” )Miguel de Cervantes), Libertas quae sera támem” (João Damasceno), O berço do Herói” (Dias Gomes), Dois perdidos numa noite suja” (Plínio Marcos).
Atuou ainda em Irmãos das Almas” (Martins Pena), Esquetes” (Karl Valentin), Assim nasceu o teatro” (Eliane Santos), Retalhos de Minas” (adaptação de Luzia di Rezende), Despertar da Primavera” (Franklin Verderking) e muitas outras. (Informações extraídas da página do artista no Facebook)
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Osvaldo Aredes Louzada Filho
28 de julho, 2021 | 20:49Mesmo distante reservei os laços de respeito e amizade por esta grande figura cultural. Ipatinga perde muito e a gente ganha na memória um dos maiores exemplos de pensamente cultural do vale. Vai em paz como em paz viveste. Conforto a família,”
Osvaldo Aredes Louzada Filho
28 de julho, 2021 | 20:44Mesmo à distância o enaltecendo os laços de amizade de um baluarte cultural. Vai em paz como em paz viveste, mesmo com indignações. Meus sentimentos.”
Emmanuel da Costa Neiva. (neca do Lindolfo)
10 de maio, 2020 | 13:53zezé do irso badaró. entregador de caçarola, como é conhecido em entre folhas. descanse em paz!”
Nicolson Pedro de Resende
10 de maio, 2020 | 07:49O Zé era DEZ! Que Deus o tenha!”
Eliezer Viana
10 de maio, 2020 | 06:29Eu perco um amigo mas o Vale do Aço, especialmente Ipatinga perde um ícone da cena cultural.Obrigado Zé Lopes. Meus sentimentos aos familiares.”
Paulo Luiz Martins
10 de maio, 2020 | 01:35Uma perda irreparável para a cultura do Vale do Aço. Desconheço pessoas tão abnegadas quanto ele e o saudoso Darcy Mônaco para a cultura e as artes do Vale do Aço e em especial para o teatro. Vá em paz meu amigo Zé Lopes.”