08 de maio, de 2020 | 08:52

“Êta Mundo Bom!”

Trama baseada em Voltaire está retorna no “Vale a Pena Ver de Novo”

"Tudo o que acontece de ruim na vida da gente é 'pra miorá'", era o que dizia Candinho (Sergio Guizé), o moço bonito do interior que agita o centro da história de “Êta Mundo Bom!”, um sucesso global mostrado em 2016 e que está sendo reexibido no “Vale a Pena Ver de Novo”.

Escrita por Walcyr Carrasco, com direção geral e de núcleo do saudoso Jorge Fernando, “Êta Mundo Bom!” foi ambientada na década de 1940, na capital e no interior de São Paulo.

João Cotta-RG
Candinho, personagem marcante na carreira de Sergio Guizé, que ganhou prêmios por sua atuaçãoCandinho, personagem marcante na carreira de Sergio Guizé, que ganhou prêmios por sua atuação
A história tem como fontes de inspiração o clássico iluminista “Cândido ou o Otimismo”, publicado em 1759 pelo filósofo Voltaire, e a versão do conto para o cinema brasileiro, “Candinho”, protagonizada pelo ator, produtor e diretor Amácio Mazzaropi, em 1954.

Abandonado logo após o nascimento, Candinho enfrenta muitas dificuldades, mas não se sente um coitado. Ele encara o dia a dia com paixão, bom humor, humildade e generosidade.

De acordo com Walcyr Carrasco, a mensagem positiva da novela retorna em muito boa hora, diante dos momentos de dificuldade trazidos pela pandemia de coronavírus.

"Será ótimo reviver a alegria que foi 'Êta Mundo Bom!'. Espero que nesses tempos tão difíceis a novela volte a trazer positividade e esperança às pessoas", diz o autor.

Personagem marcante na carreira de Sergio Guizé, que ganhou prêmios por sua atuação, Candinho até hoje é lembrado pelo público, mesmo após o ator ter protagonizado duas novelas das nove com personagens de destaque.

"Tem pessoas que ainda me chamam de Candinho, é incrível. Eu acho que isso é porque ele representa o amor ao próximo, à natureza e aos animais, porque era justo e honesto. Tinha todos os bons princípios, mesmo sem ter tido uma boa educação. Nesses tempos em que vemos tanta falta de empatia, ele é um grande exemplo de ser humano", analisa o ator.

A trama tem início na década de 1920, quando Candinho nasce em uma rica fazenda, mas é abandonado dentro de um cesto, à mercê da correnteza, porque o pai de sua mãe não aceitou o fruto de uma gravidez sem que ela fosse casada.

A única esperança de Anastácia (Nathalia Dill/Eliane Giardini) um dia reencontrar o filho é o medalhão com uma foto dela, que ela consegue colocar no pescoço do bebê.

Divulgação
Uma velha fazenda paulista foi cenário para um grande elenco mostrar seu talentoUma velha fazenda paulista foi cenário para um grande elenco mostrar seu talento
Levado pelas águas, Candinho vai parar na fazenda Dom Pedro II, uma propriedade decadente no interior de São Paulo, onde vivem Quinzinho (Ary Fontoura) e Cunegundes (Elizabeth Savalla). O casal tentava ter um filho e decide ficar com ele, mas não demora para Cunegundes engravidar, e o menino vai sendo deixado de lado.

Vinte anos depois, Candinho se tornou um caipira típico e é empregado da fazenda, mas acaba expulso de lá por se apaixonar pela primogênita do casal, Filomena (Débora Nascimento).

Seguindo o conselho de Pancrácio (Marco Nanini), amigo da família que sempre o apoia, ele decide ir para a capital em busca de sua mãe, e viverá muitas dificuldades e aventuras junto de seu inseparável burro e do novo amigo Pirulito (JP Rufino).

Na cidade grande ele reencontra Filomena, e diante de várias barreiras os dois nutrem um amor puro e intenso, digno das histórias de cinema.

Pancrácio acolhe Candinho e Pirulito em sua casa e eles sobrevivem graças às armações do professor e seus hilários disfarces. Na velha fazenda, as situações divertidas ocorrem em torno das descobertas amorosas de Mafalda (Camila Queiroz) e as angústias de Eponina (Rosi Campos).

O elenco tem ainda Flávia Alessandra, Eriberto Leão, Bianca Bin, Rainer Cadete, Klebber Toledo, Anderson Di Rizzi, Dhu Moraes, Tarcísio Filho, Debora Olivieri, Priscila Fantin, Romulo Arantes Neto, Suely Franco, Ana Lúcia Torre, Arthur Aguiar, Giovanna Grigio, Guilhermina Guinle, Flavio Tolezani e Xande Valois, entre outros.
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