01 de maio, de 2020 | 12:00

Jovem é condenado por receptar peças de carro

Ele foi preso após vítima reconhecer rodas em veículo estacionado na rua

Foto ilustrativa
Rodas do carro de uma das vítimas foram reconhecidas em veículo estacionadoRodas do carro de uma das vítimas foram reconhecidas em veículo estacionado
(TJMG)
O juiz da 11ª Vara Criminal de Belo Horizonte, José Xavier Magalhães Brandão, condenou um jovem, morador do Bairro Santa Efigênia, na capital, a cumprir um ano e um mês de prisão por receptar peças roubadas de um carro.

Ele foi preso em flagrante em novembro de 2016. E ficou preso até maio de 2017, data em que recebeu o direito de responder o processo em liberdade. Em razão do tempo de condenação e do tempo que ficou preso, irá cumprir a pena em regime inicialmente aberto.

Segundo denúncia do Ministério Público, ele adquiriu e ocultou produtos que sabia serem frutos de um crime. Eram quatro rodas de liga leve, um estepe, uma bateria e um aparelho de som com controle remoto.

O jovem foi preso em flagrante porque a vítima, que teve seu veículo furtado, reconheceu as rodas em um outro carro estacionado na rua.

O Fiat Palio da vítima tinha sido furtado um dia antes, no Santa Efigênia, e teve as peças retiradas do veículo. Após o roubo, a vítima se deparou com um veículo Uno estacionado próximo da sua residência e com as rodas semelhantes às furtadas do seu carro.

A proprietária do veículo chamou a polícia e o rapaz confessou aos militares que havia adquirido, com um amigo, as rodas de liga leve e o rádio por R$ 800. Na ocasião, ele foi preso em flagrante.

Receptação

Em depoimento na Justiça, afirmou que desconfiou da procedência dos bens, mas não sabia que eram roubados. Disse que adquiriu as peças porque seu carro estava precisando de uma bateria e de pneus novos.

O juiz José Xavier Magalhães Brandão ressaltou que era pouco “crível a versão dos fatos sustentada pelo acusado, de que não sabia da origem ilícita dos bens, uma vez que adquiriu os mesmos sem nota fiscal de um indivíduo que ficava em uma praça em seu bairro”.

Para o magistrado, foram constatadas a autoria e materialidade do crime de receptação, já que não havia dúvidas de que o acusado tinha pleno conhecimento da origem ilícita dos bens.
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