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30 de abril, de 2020 | 10:55

Bolsonaro: ''Quase chegamos a uma crise institucional ontem''

Reprodução de vídeo
Bolsonaro afirmou que irá recorrer, pois quer Alexandre Ramagem no comando da PFBolsonaro afirmou que irá recorrer, pois quer Alexandre Ramagem no comando da PF

O presidente Jair Bolsonaro disse nessa quinta-feira (30), que vai recorrer da decisão liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre Moraes, que vetou a indicação do delegado Alexandre Ramagem para a chefia da Polícia Federal, por entender que não foi atendido o critério da impessoalidade, pois Ramagem é amigo da família Bolsonaro. O pedido foi feito pela Executiva do PDT.

Bolsonaro afirmou na manhã de hoje que a Advocacia Geral da União (AGU) vai recorrer da liminar e ele espera uma agilidade na avaliação do recurso.

“Não engoli essa decisão do ministro Moraes. Ontem quase tivemos uma crise institucional. Faltou pouco", afirmou em entrevista em Brasília hoje cedo.

Para Bolsonaro, “não é essa forma de tratar o chefe do Executivo, que não tem uma acusação de corrupção, que faz tudo possível pelo seu país”.

Alexandre Ramagem, quando foi barrado pelo STF, já procurava um nome para substituir o superintendente da PF do Rio de Janeiro, um dos locais mais sensíveis e polêmicos em relação à família Bolsonaro. O delegado também indicou que faria mudanças em São Paulo e em Minas Gerais.

Moro

O presidente também falou a respeito do seu ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que pediu demissão na semana passada, alegando que não aceitava interferência do Executivo na Polícia Federal:

"Para deixar bem claro, senhor Sergio Moro: ônus da prova cabe a que acusa. Nenhum superintendente foi trocado. Sugeri duas superintendências, ele não concordou. Passou a ser o dono de tudo, e não aceitava qualquer sugestão. O ego falou mais alto. Um excelente juiz, mas como ministro deixou a desejar. Até priorizando, privilegiando o pessoal que estava no Paraná", afirmou o presidente.

Covid em SP

Jair Bolsonaro voltou a acusar o governador do Estado de São Paulo, João Doria, de fraudar o número de mortes de Covid-19. Nessa quinta-feira, o Ministério da Saúde divulgou que o maior número de notificação de mortes por coronavírus está concentrado em São Paulo (2.247), seguido do Rio de Janeiro (794) e Pernambuco (538).

Para Bolsonaro, é o “governador gravatinha de São Paulo fazendo politicalha em cima de mortos, zombando de familiares que tiveram seus entes queridos que morreram de vírus ou por outra causa. É o uso político do governador de São Paulo, João Doria, com essas pessoas”. Confira a íntegra da entrevista, abaixo.

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Comentários

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Joao Batista Paiva Ribeiro

02 de maio, 2020 | 10:53

“Tambem quanto a Bolsonaro (que se calasse a boca nao entraria mosquito)..dizer que Doria..gravatinha...faz politicagem em cima de mortos e zomba dois familiares destes...quanta hipocrisia desse homem ( que posa de ditador)..e que quer governar o Brasil...coitado...quem zomba dos familiares dos mortos ? O PROPRIO PRESIDENTE QUANDO DISSE " E DAI ?"...isso é porque o covid ainda nao levou pro alem tumulo ninguem da familia dele...Doria esta certissimo...”

Joao Batista Paiva Ribeiro

02 de maio, 2020 | 10:46

“corretissima a posicao de Alexandre de Moraes...chega dessa FAMILIA E AMIGOS do Bolsonaro...ja pensou? Era pro filho ser diplomata nos USA...amigo dele na policia do Rio de Janeiro..outro amigo que comia pao com leite condensado junto com ele..comandando a Policia Federal...seriamos a Republica das bananas sendo dirigido por essa turma que nao merece nem comandar a cozinha do Brasil.”

Alpha

30 de abril, 2020 | 14:19

“Lidere pelo exemplo Welington, queremos ver se você estando doente vai torcer pela doença de quem quer que for.”

Tinho

30 de abril, 2020 | 13:42

“Sem lógica o entendimento do STF. Se a escolha é uma atribuição do executivo, ela é política! Da mesma forma são as escolhas para ministro do STF, que são tbm políticas! Exemplo: Dias Toffoli foi indicado pelo Lula e era o advogado do PT, aliás dos 11 ministros 7 foi indicado pelo PT. Existe inclusive Celso de Mello primo de Fernando Collor de Mello. Bolsonaro terá muito dificuldade para romper o sistema que conta com vários setores de influência.”

Welington

30 de abril, 2020 | 11:11

“Torcendo pro virus fazer uma limpa nesse governo!!!”

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