23 de abril, de 2020 | 10:15

Relembrando a “Família Dinossauros”

No tempo em que os animais criticavam os costumes dos seres humanos

A “Família Dinossauros” fez a alegria de muita gente quando começou a ser exibida no Brasil, na década de 1990. A atração estreou em 1992, no “Xou da Xuxa”, e conquistou uma legião de fãs. Os bordões “Querida, cheguei!” e “Não é a mamãe”, eternizados por Dino e Baby, são repetidos até hoje.

Produzida pela Disney, em parceria com a Jim Henson, o seriado mostrava o dia a dia de grandes répteis que, apesar do tempo pré-histórico, encarnam valores da classe média americana. Enquanto os humanos são vistos como animais selvagens e irracionais, os répteis exibem uma inteligência apurada.

O megalossauro Dino era o patriarca da família, trabalhava em uma companhia de demolição de árvores e se derretia de amor pelos familiares. Fran era sua esposa, que mantinha o lar em ordem.

Desta união nasceram Bobby, Charlene e Baby. Com visual radical e atitudes rebeldes, Bobby era um rapaz responsável, mas vivia desafiando os mais velhos. Charlene era uma típica adolescente: adorava música, fazer compras e paquerar os rapazes.

O caçula, Baby, era quem mais aprontava, infernizando os irmãos e os pais. Enquanto demonstrava sincera admiração pela mãe, ele insistia em bater na cabeça de Dino com uma frigideira ou qualquer outro objeto que estivesse ao seu alcance.

A família ainda contava com vovó Zilda, a mãe de Fran, que tinha como hobby implicar com o genro, e Roy Hess, um solteirão meio bobo e melhor amigo de Dino.

A série estrelada por dinossauros tornou-se um clássico de gerações pela humana razão de abordar com muito humor temas polêmicos, como drogas, racismo e sexualidade.

Retratado na pré-história, o programa baseava-se em calendários de trás para frente, com os anos diminuindo com o passar do tempo. Além da Globo, a “Família Dinossauros” também já foi destaque no SBT, na Band e no Canal Viva.