05 de abril, de 2020 | 10:27

Dicas de Leitura

Em tempos de coronavírus, ler é sempre um bom hábito

GB Edições
1 - Bodas de Papel
Parece uma briga de casal, mas não é. O primeiro capítulo do livro “Bodas de Papel” registra o momento em que Michelle desiste de cometer suicídio após revelar ao namorado, Michel, seu diagnóstico de câncer maligno. Com a descoberta de uma gravidez, o primeiro movimento do bebê salvou a sensível personagem.

Escrita pelo jornalista Daniel Moraes, a obra volta ao passado para contar a história de amor e superação do casal até o momento em que a crise acontece. O leitor descobre que Michelle é uma jovem universitária de 23 anos centrada nos estudos e determinada a ter uma brilhante carreira profissional. Michel é um jovem sedutor, até parece irreal.

A vida do casal muda quando uma gravidez indesejada é descoberta e, junto a ela, um diagnóstico de câncer uterino maligno. “Bodas de Papel” cumpre sua missão social: ao falar sobre câncer ginecológico, o autor apresenta ao público informações sobre causas e tratamentos da doença, além de reforçar a importância de exames preventivos periódicos. A obra foi publicada pela Editora Rouxinol e tem 282 páginas.

2 - O Jovem Hitler
Geralmente os biógrafos deixam em segundo plano a história de Hitler na 1ª Guerra Mundial. Ninguém diria, ao ver o jovem Adolf Hitler, que ele viria a ser o futuro líder da Alemanha e um exterminador dos judeus. Ele era obstinado, excêntrico, teimoso e sem habilidades sociais. O que houve então, para que ele se tornasse quem se tornou?

As respostas estão nas experiências de sua juventude, em Linz, Viena e Munique, e como um jovem soldado na Grande Guerra. Quando Hitler foi para a guerra, em 1914, com 25 anos, viveu o que chamou de "a experiência mais estupenda da vida". Ao fim da guerra, hospitalizado e temporariamente cego pelo gás de mostarda, ele abriu os olhos em um novo mundo: a Alemanha havia sido derrotada, e ele nunca aceitou o fato.

A guerra foi uma marca dolorosa e profunda em sua personalidade, e dela nasceu a determinação para a vingança contra os "criminosos" que assinaram o armistício, contra os socialistas que ele acusava de esfaquear o exército pelas costas e, mais violentamente, contra os judeus. De Paul Ham, o livro tem 304 páginas e é da Editora Objetiva.

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3 - Ah, Se Eu Soubesse
A chegada de um filho é um momento singular na história de qualquer casal. O amor pelo bebê é grandioso: muda a vida para sempre, altera prioridades e exige muita responsabilidade. A partir daí, criar, educar, proteger e amar são verbos que passarão a ser conjugados de forma especial. Embora sejam experiências repletas de expectativa, a maternidade e a paternidade não são “um conto de fadas”!

Por isso, ao esperar o bebê, papai e mamãe precisam de preparação e de uma dose de realidade, para que as mudanças inerentes à nova fase não gerem frustrações à vida conjugal. Em “Ah, Se Eu Soubesse! Coisas que Aprendi Só Depois de Ter Filhos”, Gary Chapman e Shannon Warden, duas autoridades em aconselhamento familiar, compartilham sabedoria amealhada ao longo dos anos.

Para amenizar os possíveis erros e indicar caminhos na sublime tarefa de criar um filho, ambos trazem à tona histórias, princípios e dicas para que os leitores saibam agir adequadamente em diferentes situações. Lançado pela Editora Mundo Cristão, o livro tem 192 páginas.

4 - Heidegger / Wittgenstein
Se levarmos em conta a trajetória intelectual de José Arthur Giannotti, professor emérito da Universidade de São Paulo, e a natureza espinhosa da discussão proposta, “Heidegger / Wittgenstein” é um livro combativo, a começar pelo título.

De um lado do ringue, Heidegger, associado a uma vertente fundacionista da Filosofia, na qual a pergunta pelo ser – por seu significado, por seu fundamento – tem papel proeminente. Do outro está, Wittgenstein, para quem a pergunta pelo fundamento deve ser urgentemente substituída pelas condições em que se dá, se for o caso, a pergunta acima.

Os confrontos esperados e as surpreendentes proximidades de ambos os filósofos trazem, por mérito do autor, novos problemas e desdobramentos, que giram em torno de dois polos básicos do que denominamos, por conforto, "filosofia ocidental": lógica e ontologia.

Dos muitos méritos do livro, um deles parece sobressair-se, talvez o mais simpático – o convite para que participemos dessas disputas, cuja regra primeira é: não há perdedores. Com 488 páginas, o livro é da Editora Companhia das Letras.
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