19 de março, de 2020 | 16:10

Coronavírus nos hospitais universitários passam a ser notificados por ferramenta on-line

Monitoramento será feito nos 40 hospitais universitários federais do País

Divulgação
A partir do mapeamento, os profissionais de saúde notificarão, por meio da ferramenta, os casos de coronavírus em pacientes em ambulatório, internação e/ou com prescrição de um médicoA partir do mapeamento, os profissionais de saúde notificarão, por meio da ferramenta, os casos de coronavírus em pacientes em ambulatório, internação e/ou com prescrição de um médico

Visando monitorar os casos de coronavírus nos hospitais universitários, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra 40 hospitais universitários federais, disponibilizou uma ferramenta para a notificação do diagnóstico do novo coronavírus em seus pacientes. O uso da ferramenta on-line, denominada Gestão dos Hospitais Universitários (AGHU), deverá auxiliar na tomada de decisão a nível local e nacional.

A partir do mapeamento, os profissionais de saúde notificarão, por meio da ferramenta, os casos de coronavírus em pacientes em ambulatório, internação e/ou com prescrição de um médico.

Com os dados coletados será possível a criação de painéis e relatórios em tempo real com informações sobre os casos, que poderão ser acompanhados pela administração central, em Brasília, e pelos hospitais.

A ação ocorre conjuntamente com o Ministério da Saúde, com participação do Centro de Operações de Emergência (COE). Dentre as ações preventivas, estão, também, o treinamento de funcionários da Rede, promoção de webaulas e monitoramento de câmaras técnicas de discussões com especialistas.

Estudantes sem aula

Metade dos estudantes do mundo estão sem aulas devido à pandemia do novo coronavírus, o que representa mais de 850 milhões de estudantes fora das salas de aula, conforme anúncio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O número de estudantes sem aula pode aumentar, segundo a Unesco.

Coronavírus

Os coronavírus (CoV) são uma grande família viral. O tipo que está causando a pandemia é o Covid-19. Eles causam infecções respiratórias que podem ser leves, moderadas ou graves.

Os sintomas do coronavírus podem envolver coriza, tosse, dor de garganta e febre. Esses vírus podem causar infecção das vias respiratórias inferiores, como pneumonia. Porém, esse quadro é mais comum em pessoas com doenças cardiopulmonares, com sistema imunológico comprometido ou em idosos.

Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas o que se sabe, até o momento, é que a disseminação de pessoa para pessoa ocorre pela contaminação por gotículas respiratórias ou contato com o infectado.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
- Gotículas de saliva;
- Espirro;
- Tosse;
- Catarro;
- Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
- Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Os principais sintomas conhecidos até o momento são:
- Febre;
- Tosse;
- Dificuldade para respirar.

Como se proteger do coronavírus

A recomendação do Ministério da Saúde é ter cuidados básicos de higiene. Dentre as medidas estão:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabonete disponíveis, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
- Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas;
- Evitar contato próximo com pessoas doentes;
- Ficar em casa quando estiver doente;
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência;
- Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

(Brenda Chérolet – Agência Educa Mais Brasil)
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