17 de março, de 2020 | 15:00

Copa América e Eurocopa são adiadas para 2021

Torneios que seriam realizados entre junho e julho de 2020 agora serão disputados no próximo ano

Lucas Figueiredo/CBF
Seleção brasileira conquistou a última edição da Copa América, que foi disputada no BrasilSeleção brasileira conquistou a última edição da Copa América, que foi disputada no Brasil

Previstas para ocorrer entre julho e julho deste ano, a Copa América e a Eurocopa foram adiadas para 2021 devido à pandemia de coronavírus (Covid-19). As decisões da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e da União das Associações Europeias de Futebol (Uefa) foram divulgadas na terça-feira (17).

A 16ª edição da Eurocopa, que seria realizada em dozes países a partir do dia 12 de junho, foi remarcada para 11 de junho a 11 de julho de 2021. No comunicado oficial, a Uefa afirma que "a saúde de todos os envolvidos no jogo é prioridade, bem como evitar colocar pressão desnecessária sobre os serviços públicos nacionais envolvidos na realização das partidas. A mudança ajudará todas as competições nacionais, atualmente em espera devido à emergência Covid-19, a serem concluídas".

De acordo com o comunicado, a Uefa decidiu criar um grupo de trabalho para planejar como ficarão os calendários de competições para a conclusão das atuais temporadas.

A 16ª edição da Eurocopa já tinha 20 dos 24 participantes definidos na competição. Haveria ainda neste mês a realização da respescagem com realização de partidas para definir os quatro últimos classificados. As novas datas ainda serão remarcadas pela Uefa.

Copa América

Inicialmente prevista para ser realizada no período de 12 de junho a 12 de julho, na Argentina e na Colômbia, a 47ª edição da Copa América foi adiada para o período de 11 de junho a 11 de julho de 2021.

Em 2019 o Brasil sediou a última edição do torneio, que foi conquistado pela seleção brasileira, ao vencer o Peru no Maracanã, por 3 a 0.

“Um evento desta magnitude merece que toda a atenção e esforço sejam concentrados em sua organização, uma prioridade que hoje fica em segundo plano para proteger a saúde e a segurança das seleções nacionais, torcedores, mídia e cidades-sede”, afirmou a Conmebol em comunicado oficial.
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