15 de março, de 2020 | 13:45

Homens invadem casa em Joanésia e fazem família refém

Autores amarraram três das quatro pessoas da casa e vasculharam o local em busca de dinheiro

No início da noite de sábado (14), quatro indivíduos armados e com os rostos cobertos invadiram uma casa no povoado da Conquista, na zona rural de Joanésia, e fizeram quatro membros de uma família reféns. Três das quatro pessoas da casa foram amarradas e ficaram mais de duas horas em poder dos bandidos.

Uma das vítimas, A.S.C., de 37 anos, contou à polícia que estava na rua, em frente à sua casa, quando foi abordado por um homem armado. A vítima não teve tempo de reagir e logo chegaram mais três indivíduos. Os bandidos entraram na casa da vítima.

Na residência, os autores amarraram e desferiram coronhadas na primeira vítima, além de também amarrarem o pai dele, N.D.C., de 88 anos e M.R.R.S., mulher de 54 anos. Uma terceira vítima, E.V.S.C., de 23 anos, não foi amarrada, mas ficou o tempo todo sob a mira do revólver dos autores. Esta última vítima foi usada pelos bandidos para circular pela casa, apontando onde estariam os objetos de valor.

Os bandidos desferiram coronhadas em A.S.C. pedindo dinheiro o tempo todo e revirando a casa. Os autores ainda abriram as portas do carro que estava no quintal e ameaçaram colocar fogo no veículo. Depois de vasculharem a casa, os bandidos levaram uma motocicleta CG Titan KS preta, de placa GYY-1175.

A vítima A.S.C. também relatou que os bandidos ameaçaram a família a não acionar a polícia, pois senão eles voltariam e matariam toda a família. O homem não identificou os bandidos, que estavam com os rostos cobertos, mas apontou que eles tinham duas armas de fogo, uma de cano longo, tipo cartucheira, e outra de cano curto, tipo revólver calibre .22.

A mulher que não foi amarrada pelos bandidos relatou que eles diziam, nervosos: "Onde está o dinheiro? O nosso informante disse que ele recebeu mil reais. Onde está o dinheiro?". A vítima ainda disse que era chamada pelos bandidos pelo seu apelido, o que levou à suspeita de que os indivíduos a conheciam. Apesar disso, as vítimas dizem que não suspeitam de quem possa ter cometido o crime.

Os autores ainda não foram identificados.
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