05 de março, de 2020 | 14:56

Atlético tem vitória parcial no caso Tabata

O impasse entre Atlético e Tabata começou em 2015, quando o meia não aceitou renovar vínculo com o Galo, que iria até 31 de março de 2016

O Atlético venceu, parcialmente, a ação movida na Fifa em que cobrava o Portimonense, de Portugal, o ressarcimento pela transferência de Bruno Tabata. O ganho na causa foi de 110 mil euros, cerca de R$ 566 mil.

Conforme noticiado pelo globoesporte.com, agora o clube vai aguardar o recebimento dos fundamentos da decisão da Fifa para analisar se entra com um recurso no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), alegando valor de causa maior que os 110 mil euros definidos pela entidade. O clube português também poderá recorrer ao TAS na tentativa de reverter a decisão parcial.

Imbróglio

O impasse entre Atlético e Tabata começou em 2015, quando o meia não aceitou renovar vínculo com o Galo, que iria até 31 de março de 2016. Na época, o Galo descobriu que Tabata estava sendo assediado por clubes do exterior.

Para se precaver de qualquer ação do jogador, o Atlético entrou na Justiça e conseguiu uma liminar impedindo que o meia se transferisse para outras equipes, tanto no Brasil, quanto no exterior. A justificativa, na época, foi que o atleta não havia aceitado a renovação sem justificativa plausível, e não havia apresentado nenhuma proposta ao clube.

Pouco tempo depois o jogador recebeu proposta do Portimonense, com valores bem acima em relação aos oferecidos pelo Atlético, impedindo o clube mineiro de cobrir a oferta salarial. O clube português ofereceu ao atleta cinco anos de contrato, um salário mensal de aproximadamente R$ 80 mil, que seria aumentado durante o tempo de vínculo.

Em abril de 2016, Tabata conseguiu uma liminar derrubando a primeira decisão judicial, que o impedia de se transferir para outra equipe, e assinou com o time de Portugal.