28 de fevereiro, de 2020 | 08:00

Balanço do Carnaval: rodovias federais tiveram mais acidentes em 2020

Doze pessoas morreram e 170 acidentes foram registrados nas rodovias federais no feriado de carnaval deste ano


Doze pessoas morreram e 256 pessoas ficaram feridas em 178 acidentes de trânsito desde sexta-feira (21) até quarta-feira (26). No mesmo período do ano passado foram registradas nove mortes, conforme os dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O estado foi o segundo do país com o maior número de mortos, perdendo apenas para Santa Catarina. Minas Gerais abriga a maior malha rodoviária do Brasil e por isso também apresenta números maiores.

Quanto aos feridos, o dado aumentou de 218 para 256, acréscimo de 17,4%, na comparação entre os dois últimos carnavais, conforme levantamento da polícia. Minas lidera o ranking dos estados neste quesito.

O aumento foi de 16,3% quando a PRF analisa o número de acidentes de trânsito em Minas: de 153 para 178 – maior número do Brasil também.

Brasil

Os números em plano nacional mostram que o Brasil, em geral, teve um carnaval mais violento nas estradas. Foram 1.210 acidentes, 1.571 feridos e 91 mortos.

Houve aumento em todos esses quesitos em relação a 2019, quando a PRF registrou 1.182 acidentes, 84 óbitos e 1.486 feridos.

Segundo a PRF, uma análise prévia das causas aponta que 87% das mortes poderiam ter sido evitadas, pois estão relacionadas a algum comportamento de risco por parte dos condutores e/ou pedestres.

Os atropelamentos de pessoas, saídas de pista e colisões frontais foram responsáveis por 68% do total de mortos no período, de acordo com a polícia.

Houve, em 2020, um aumento nas infrações que mais geram risco e letalidade no trânsito, ainda de acordo com a instituição. A embriaguez ao volante, por exemplo, resultou em 3.260 multas, 64% de aumento em relação a 2019. Foram 22,6 infrações por hora no país, uma a cada três minutos.

O não uso do cinto de segurança foi motivo de 7.608 autuações em 2020, o que representa um aumento de 43% comparado ao ano anterior.

Ultrapassagens indevidas significaram 10.899 flagrantes, o que totaliza 24% a mais que em 2019. Já o uso de celular motivou 434 multas, acréscimo de 57%.
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