
25 de fevereiro, de 2020 | 10:02
Esforço pessoal resgata o carnaval de Timóteo
Hoje tem encerramento do carnaval, com dupla e desfile da Império da Sede, na praça 29 de Abril
Carnaval popular e gratuito. É o que moradores de Timóteo viram nos primeiros dias da Festa do Rei Momo, na sede do município.
E nessa terça-feira (25) haverá o grand finale” com a sequencia da festa popular que tem levado milhares de pessoas à diversão. A dupla Ana Lúcia e Letícia voltam ao palco montado na Praça 29 de Abril, novamente às 20h.
Em seguida, o Império da Sede desfila mais uma vez, às 21h. A bateria Baqueta de Ouro do Império será responsável por concluir os trabalhos, conforme noticiado pelo Diário do Aço.
Entenda a história
A Escola de Samba Império da Sede tratou de resgatar do fundo do poço o carnaval de Timóteo. A cidade tem a marca da tradição do carnaval como nenhuma outra do Vale do Aço, mas nos últimos 10 anos, por falta de recursos, agremiações históricas como Bocas Brancas, Unidos do Quitandinha e Vai Quem Quer sumiram do cenário.
Nesse contexto, a sede do Bocas Brancas, localizado no Centro Comercial, por exemplo, foi vendida e vai sediar um supermercado.
Restou a força de vontade de algumas pessoas. O saudosismo falou mais forte e venceu a falta de recursos. É nesse cenário que nasceu a Escola de Samba Império da Sede, que tem entre seus incentivadores o agente cultural Luis Fabiano. Biano, como é conhecido é quem corre atrás”, para que eventos como o carnaval e o congado sejam preservados.
Esse ano, pela segunda vez consecutiva a Império da Sede foi para a rua. O evento carnavalesco, com desfile público, foi realizado nos arredores da Praça 29 de Abril, na sede. O local do desfile também integra a regional do bairro Bela Vista, berço da Império.
Adesão do Quitandinha
Nesse ano, o desfile da Império da Sede contou com a adesão dos carnavalescos remanescentes da Unidos do Quitandinha, o que é considerado um feito. Antes, carnavalescos da sede de Timóteo dificilmente se misturavam com os carnavalescos de Acesita”, como era chamada a parte da cidade formada pelos bairros criados pela antiga companhia siderúrgica.
A exemplo dos anos anteriores, o carnaval timoteense foi levado para as ruas sem dinheiro público, diretamente, mas com apoio de parceiros, a administração municipal informou que ajudou no planejamento, infraestrutura básica, limpeza, iluminação e gestão do trânsito.
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Roberto
26 de fevereiro, 2020 | 18:28É isto ai, quem tinha dinheiro, viajou ou foi passear, quem não tinha ,ficou em Timóteo vendo congado no carnaval rsrs”