14 de fevereiro, de 2020 | 20:00
Professores da rede estadual decidem manter greve em assembleia
O movimento grevista foi deflagrado na terça-feira (11)
Os professores e funcionários das escolas estaduais de Minas Gerais decidiram manter a greve, por tempo indeterminado, na tarde desta sexta-feira (14). A decisão foi tomada em assembleia, realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte. O movimento grevista foi deflagrado na terça-feira (11), desde então os profissionais em Educação têm buscado expandir a paralisação das atividades no estado.
Em balanço feito nesta sexta-feira (14), a diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), subsede de Ipatinga, Cida Lima, informou que quatro escolas estaduais já aderiram à greve, das quais, duas são de Ipatinga e duas de Santana do Paraíso. Além dessas, temos oito unidades em Ipatinga e duas em Santana do Paraíso que estão paralisadas parcialmente. Temos outras da região que também aderiram.
Mas a greve ainda está em construção. Muitas escolas que estão em processo de organização, já que muitas turmas ainda não foram fechadas, por causa do sistema online. Em muitos casos, os professores também estão preocupados em garantir a matrícula dos alunos primeiro”, afirmou.
Conforme já noticiado, a categoria reivindica propostas de pagamento do piso salarial profissional nacional, direito respaldado pela Lei Estadual 21.710/2015 e pela Lei Federal 11.738/2008, bem como o cumprimento estrito do repasse de 25% da receita corrente líquida do Estado para a Educação”.
Os profissionais também cobram a quitação do 13º salário de 2019; a interrupção de políticas que dificultam o acesso à Educação, como sistema de pré-matrículas online, Plano de Atendimento, fusão de turma, demora na publicação das remoções e resolução de designação”.
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Eliseu Lucas
18 de fevereiro, 2020 | 19:13Sou professor, trabalhei com afinco no ano fe 2019, mas, até agora, 18/02/2020, não recebi nada do 13,°. A questão é que o IPVA, IPTU e outras contas não esperam. O governo foi cruel ao pagar duas vezes quem ganha 2.500 líquidos e nao pagou nada pra quem ganha acima disso, que é o meu caso.
Enquanto isso, as financeiras cobram de 4 a 13% de juros pra quem quiser pegar um empréstimo pra pagar com o 13%.”