14 de fevereiro, de 2020 | 10:46

Academia Orquestra Ouro Preto

Seleção 2020 tem inscrições abertas e tem 10 vagas para jovens entre 18 e 28 anos

A Orquestra Ouro Preto está com inscrições abertas para o preenchimento de 10 vagas para a Academia Orquestra Ouro Preto. Serão selecionados jovens de 18 a 28 anos, completados até 1º de março deste ano.

Os interessados devem se inscrever até segunda-feira (17), enviando para o e-mail [email protected] a ficha de inscrição disponível no site da orquestra, cópia da carteira de identidade e ficha de recomendação do professor.

Divulgação
O objetivo é aperfeiçoar os músicos para inseri-los no mercado de trabalhoO objetivo é aperfeiçoar os músicos para inseri-los no mercado de trabalho
São seis vagas para violino, duas vagas para viola, uma vaga para violoncelo e uma vaga para contrabaixo. Nas audições, os candidatos deverão executar duas peças ou movimentos contrastantes de livre escolha dentro da literatura do instrumento. O local da audição será informado por e-mail para os músicos com a confirmação da inscrição.

Os ensaios da Academia Orquestra Ouro Preto são realizados semanalmente, às sextas-feiras, no Sesc Palladium, em Belo Horizonte. Os participantes da Academia recebem uma bolsa mensal no valor de R$ 700, além de material didático cedido gratuitamente.

A Academia
Inspirada pela vocação musical existente em Minas Gerais, ciente das dificuldades de músicos e musicistas em seguir a carreira profissional no campo da música de concerto, a Orquestra Ouro Preto inaugurou, em março de 2019, a Academia Orquestra Ouro Preto.

O projeto é formado por instrumentistas entre 18 e 28 anos de idade que têm em comum a paixão pela música, enxergando nela um futuro promissor e uma porta de entrada para a transformação de realidades sociais por meio da cultura.

A ideia é aperfeiçoar e lapidar o talento de jovens violinistas, violistas, violoncelistas e contrabaixistas já iniciados, mas que encontram uma série de obstáculos para dar prosseguimento ao sonho de se tornarem profissionais, sobretudo, devido ao alto custo dos investimentos, o que acaba por afastar um grande número de pessoas com potencial e vivência necessária para inserirem no mercado da música.

Rodrigo Toffolo, diretor artístico, regente titular da Orquestra Ouro Preto e idealizador da academia, aponta que a iniciativa foi construída sob o signo da inclusão, enfatizando os valores artísticos da Orquestra e sua forma de fazer música, que a elevaram ao status de uma das mais importantes e premiadas formações orquestrais do país.

"A Academia torna realidade um sonho antigo, mais um passo importante na história da Orquestra Ouro Preto. Queremos mostrar a esses jovens a música como modo de vida possível, dar oportunidade de inserção no mercado por meio de um trabalho prático e, sobretudo, humano. É um modo diferente de fazer música, que o público poderá apreciar nos concertos", diz Toffolo.
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