04 de fevereiro, de 2020 | 15:50

Dívida do Cruzeiro com FGTS e salários é de quase R$ 33 milhões

O Cruzeiro refez os cálculos e atualizou os números das demonstrações contábeis de 2018. O primeiro documento foi aprovado pelos conselheiros em abril do ano passado, mas não chegou a ser apreciado pelo Conselho Fiscal, já que os integrantes renunciaram, assim como os suplentes. Os substitutos, escolhidos em eleição, não apontaram irregularidades. O novo balanço, a ser votado pelo conselho deliberativo nesta quinta-feira, apresentou uma dívida bem maior que a anterior, incluindo débito de quase R$ 33 milhões com FGTS e salários de atletas e funcionários.

O novo balanço que será analisado pelos conselheiros mostra que a déficit do Cruzeiro, até dezembro de 2018, foi de R$ 73.816,626. O valor é nada menos que 170% a mais que o calculado no documento anterior, que era de R$ 27.236.795. Contando com a depreciação de bens ajustados pela avaliação patrimonial, o prejuízo nas contas da Raposa totalizou R$ 75.410.766 naquele período. No exercício anterior, até dezembro de 2017, o 'rombo' chegou a 18.436.201.

O documento contábil do exercício de 2018 no Cruzeiro tem assinatura dos seis integrantes do conselho fiscal. O demonstrativo foi feito em auditoria independente de uma empresa contratada pelo clube, a Oliveira Mendes, por meio do auditor Eduardo Amaral Neves.

No parecer dos membros do conselho fiscal, alguns aspectos precisam ser observados como 'as elevadas despesas com pessoal no futebol profissional e também com as intemerdiações (participações de empresários). O relatório alerta para o aumento do endividamento, descumprimento das exigências do PROFUT e ainda sugere a verificação de ingressos distribuídos para os jogos da equipe até o fim daquela temporada.

Dívida
Com a atualização dos números, a dívida total do clube, durante o exercício de 2018, aumentou significativamente. O cálculo mostra que o valor subiu para R$ 534 milhões, 38,7% a mais que o período referente a 2017, que foi de R$ 385 milhões. O documento traz como justificativa para o número o fato de o Cruzeiro ter buscado “recursos em instituições financeiras e terceiros através de empréstimos e financiamentos, além do aumento da sua dívida fiscal, social e trabalhista”. (Com informações do Superesportes)
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